Dólar no exterior opera no menor nível em três anos com pressão de Trump sobre o BC dos EUA

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas principais, testa os menores níveis em três anos, ao desabar 0,49% na sessão, para 97,200 pontos.

O tecido de fundo para a desvalorização do dólar veio com a reportagem do “Wall Street Journal”, segundo a qual Trump poderia escolher o sucessor de Powell no comando do Fed em setembro ou outubro.

Há especulações de alguns nomes, porquê o secretário do Tesouro, Scott Bessent; o diretor do Recomendação Econômico Vernáculo da Moradia Branca, Kevin Hassett; o ex-diretor do Fed Kevin Warsh; o ex-presidente do Banco Mundial David Malpass, que já foi assessor de Trump; e o atual diretor do Fed Christopher Waller, que deu uma guinada “dovish” mais recentemente.

“O procuração regular de Jerome Powell porquê presidente do Fed termina em 11 meses, em maio de 2026, e o presidente não pode legalmente destituí-lo do missão de forma arbitrária”, notam os estrategistas do Berenberg. Eles, porém, lembram que Trump tem criticado Powell com frequência e atribuído ao presidente do Fed a culpa por um dispêndio proeminente da dívida pública americana devido aos juros elevados.

“A nomeação de um sucessor para o comando do Fed com mais antecedência do que o habitual — geralmente uma transição de três a quatro meses — aumentaria significativamente a pressão sobre Powell. Aliás, um horizonte presidente do Fed poderia já influenciar os mercados antes mesmo de assumir o missão”, observam os estrategistas do banco germânico, ao notarem, em pessoal, para o desempenho do dólar nesta quinta-feira.

A moeda americana perde força de forma generalizada, principalmente contra outras divisas principais, porquê o euro e o iene.

Para o encarregado de pesquisa de ativos digitais e estrategista de câmbio do HSBC, Daragh Maher, a lógica de que o proclamação antecipado do sucessor de Powell poderia correr o processo de flexibilização do Fed “não se sustenta”.

“Não discordamos de que o mercado provavelmente esperaria que o substituto de Powell fosse mais ‘dovish’, mas saber o nome dessa pessoa agora ou somente no início de 2026 não muda, de vestuário, a trajetória provável dos juros no limitado prazo. O indicado pode até praticar influência nos bastidores, mas não terá as mãos no volante da política monetária — pelo menos por enquanto”, enfatiza o profissional.

Na visão de Daher, ter um “‘dovish’ espargido” à espera de assumir o comando do Fed não alteraria a dinâmica do Fed de continuar a definir a transporte da política monetária com base no duplo procuração de inflação em 2% e serviço sumo, “embora possa, com mais razão, influenciar as expectativas do mercado em relação aos juros depois maio de 2026”.

“Temos mais simpatia pela teoria de que o dólar esteja mais fraco hoje devido a preocupações estruturais e políticas (em vez de cíclicas) relacionadas à moeda”, afirma Daher.

“A implicação da reportagem do WSJ é que um proclamação antecipado do sucessor de Powell, caso ocorra, seria mais um exemplo da pressão exercida por Trump sobre o Fed para trinchar os juros. Isso representaria mais uma erosão da independência do banco meão e aumentaria o risco atribuído pelos mercados a uma provável desvalorização do dólar, caso a política monetária se torne politizada”, enfatiza.

Oriente teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.