Dólar fica mais barato com a mudança no IOF? Testamos
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Uma das medidas mais polêmicas do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi a subida das tarifas do envio de remessas para o exterior, seja comprando moeda estrangeira em espécie ou abastecendo cartões de contas internacionais, uma vez que Nomad ou Wise. Antes, o comprador pagava 1,1% de IOF nessas transações, mas o decreto do governo passou essa taxa para 3,5%. Ontem (25), no entanto, o Congresso Pátrio derrubou o decreto. Isso significa, portanto, que já se pode comprar dólar mais barato?
Quem entrou em aplicativos uma vez que os das contas Nomad e Wise hoje pode ter se desenganado. Enfim, as tarifas continuam iguais. Na conta da Wise, ao simular o envio de US$ 100, era cobrado um montante de R$ 573,29, considerando o câmbio a R$ 5,49, mais R$ 4,44 de tarifa da Wise e R$ 19,24 de IOF (ou seja, 3,5%). Na Nomad, o cliente pagaria R$ 580,19, considerando o câmbio de R$ 5,49, o IOF de R$ 19,23 (3,5%) e R$ 11,37 de custos da Nomad.
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Mas finalmente, por que o IOF ainda não está menor?
Segundo a Nomad, o IOF segue em 3,5% porque a derrubada ainda não foi publicada no Quotidiano Oficialda União. Em nota, a empresa informou que “está de prontidão aguardando a publicação do decreto no DOU para que possa repassar essa vantagem para os clientes e refletir as novas alíquotas no aplicativo”.
A companhia ainda disse, no enviado, que “ao longo dos últimos anos, ampliou sua oferta de produtos e se transformamos em uma solução completa para a vida internacional das pessoas, com produtos e serviços para viagem e uma plataforma de investimentos completa no exterior”.
“Dessa forma, vemos o retorno às alíquotas anteriores uma vez que um tanto positivo, que permitirá que os brasileiros possam viajar para o exterior com ainda mais economia e fortalecer sua jornada de dolarização de patrimônio em moeda poderoso”, conclui.
Procurada pela reportagem, a Wise ainda não se manifestou sobre a mudança.
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