Não tirou as metas financeiras de 2025 do papel? Segunda metade do ano pode ajudar em guinada
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Nesta sexta-feira (4) faltarão exatos 180 dias para terminar 2025. Quem ainda não conseguiu executar nem metade das metas financeiras ainda tem a outra metade do tempo para passar detrás do prejuízo e finalizar o ano dando o “check” nos objetivos estabelecidos. Esse tempo, apesar de parecer pequeno, pode fazer diferença nos investimentos e nas metas, segundo Antônio Sanches, crítico da Rico Investimentos. E isso pode custar muito. Ou seja: zero de desistir no meio do caminho.
Segundo o técnico, o primeiro passo para o rali das realizações é revisar as metas estabelecidas e resolver quais são as mais importantes para destinar esforço nessa reta final.
Quem não tem meta, pode ‘virar a chavinha’ e gerar agora
Para quem não estipulou meta alguma, mas quer dar o pontapé inicial, a dica do crítico é não gerar a meta “arbitrariamente na nossa cabeça e permanecer no abstrato”. De convénio com o professor Vicente Falconi, referência em gestão de empresas no Brasil, “só ter sonho não adianta zero, a meta tem que ter objetivo, valor e prazo”.
“Boas metas devem ser materializadas e definidas com um tá intensidade de especificidade. Precisam ser planejadas e executadas conforme um projecto de ação”, explica Sanches.
Um exemplo de meta específica, segundo o crítico, seria: “Quero juntar R$ 5 milénio na minha conta até o dia 31/12/2025”. Isso, é simples, considerando que esse valor está dentro da verdade financeira da pessoa.
Além de metas mensuráveis, atingir qualquer objetivo (inclusive os financeiros) requer autodisciplina, o que envolve uma percepção consciente de nossas ações e a capacidade de superar alguns dos maus hábitos que podem estar sendo um entrave para a realização do objetivo.
E quem já tem, pode dar um gás para chegar lá
Para os que pensam que os 180 dias são um prazo pequeno e estão desejando postergar as metas financeiras para 2026, o técnico pôs na ponta do lápis porquê esse prazo pode fazer uma diferença nas finanças.
Segundo Sanches, no caso de uma pessoa que já conseguiu fazer um “pé de meia” de R$ 10 milénio para a suplente de emergência, mas adiou seus investimentos para 01/01/2026 e vai inaugurar a investir R$ 100 por mês todos os meses pelos próximos 30 anos a uma taxa de 1,17% ao mês — a taxa atual da Selic. No final desse prazo, o investidor terá R$ 1.212.982,24. Ou seja: chegaria no primeiro milhão com unicamente R$ 100 por mês.
Agora, se os aportes foram feitos 180 dias antes, porquê neste dia 4, o investidor conseguirá R$ 88.299,05 a mais que no exemplo anterior, totalizando R$ 1.301.281,29. Todos os valores são brutos, ou seja, antes do pagamento de imposto de renda.
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“O que a gente vê nesse exemplo é justamente o poder dos juros compostos: o rendimento que você tem é calculado em cima do valor totalidade dos aportes, somado aos rendimentos passados, o que multiplica exponencialmente seus ganhos. É por isso que esses 180 dias a mais fazem tanta diferença — colocando isso de outra forma, resolver investir agora no lugar de prolongar tudo para o ano que vem vai deixar seu “eu do porvir” muito contente”, detalha Sanches.
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