Moradores de SP, RJ e BH priorizam morar perto do trabalho — e pagariam a mais por isso
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A proximidade entre o lugar de moradia e o trabalho é um fator determinante na escolha de imóveis nas capitais Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, de concordância com um levantamento feito pela empresa do segmento imobiliário Loft, em parceria com a empresa de perceptibilidade de mercado Offerwise. De concordância com a pesquisa, a proximidade é prioridade para mais de 8 em cada 10 moradores dessas localidades, inclusive com disposição para desembolsar mais numerário com o intuito de morar perto do trabalho ou da faculdade — tanto na hora da compra, porquê da locação.
Segundo o levantamento, 87% dos paulistanos, 82% dos cariocas e 79% dos belo-horizontinos consideram importante ou extremamente importante essa proximidade. As razões citadas envolvem economia de tempo, maior qualidade de vida e possibilidade de fugir do trânsito.
Na capital paulistana, 61% apontam qualidade de vida porquê principal vantagem, enquanto no Rio o destaque é a economia de tempo (56%); em BH, o motivo mais citado também é a redução do tempo de deslocamento (64%).
Para se ter noção da preço dessa proximidade, mais de 90% dos moradores das três capitais estariam dispostos a remunerar qualquer valor suplementar para morar mais perto do trabalho ou da faculdade.
Os paulistanos lideram nesse quesito: entre os compradores, 28% dos moradores de São Paulo, 24% dos cariocas e 28% dos belo-horizontinos aceitariam remunerar entre R$ 100 milénio e R$ 200 milénio a mais por um imóvel em localização estratégica. Outros 20% indicaram que pagariam mais de R$ 200 milénio. O percentual dos que aceitariam remunerar até R$ 50 milénio varia entre 22% (SP e BH) e 25% (RJ).
Em relação ao aluguel, moradores de Belo Horizonte (34%) e São Paulo (36%) lideram a disposição de remunerar entre R$ 501 e R$ 1.000 a mais por mês para morar perto do trabalho. No Rio de Janeiro, essa tira representa 38% dos entrevistados. Segundo a pesquisa, a tira até R$ 500 é citada por 22% em BH, 20% em SP e 19% no RJ. Em todas as cidades, entre 11% e 13% aceitariam remunerar mais de R$ 1.500 mensais.
“O padrão se repete nas capitais mais populosas da região Sudeste: mesmo com mudanças nos regimes de trabalho, morar perto do trabalho segue porquê prioridade para grande segmento da população urbana”, afirma Fábio Takahashi, gerente de Dados da Loft.
O levantamento aponta que as três capitais apresentam diferenças relevantes no regime atual de trabalho. Enquanto em São Paulo 47% dos entrevistados trabalham presencialmente, 34% em regime híbrido e 18% de forma remota, em Belo Horizonte, o presencial chega a 56%, e o trabalho remoto representa 13%. Já na capital fluminense, 50% estão totalmente no protótipo presencial, 28% em modelos híbridos e 21% trabalham em home office.
Mais de uma hora no trânsito
Segundo a pesquisa, em BH, 44% gastam até 30 minutos no trajeto até o trabalho, diante de 37% no Rio e 31% em São Paulo. A capital paulista concentra o maior percentual de trajetos entre uma e duas horas: 26% dos respondentes da localidade afirmam levar esse tempo, diante de 19% no Rio e 18% em BH.
Nos meios de transporte, o ônibus geral é majoritário no Rio (48%) e em São Paulo (50%), enquanto em BH, o carruagem privado lidera (46%). Em São Paulo, há maior uso de trem e metrô (31%), enquanto no Rio, o carruagem por aplicativo é a opção de 20% dos respondentes.
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