Bolsas de NY fecham sem direção única, com retomada da guerra mercantil
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Os principais índices das bolsas de Novidade York operaram sem direção única, no pregão desta terça-feira, acompanhando o vai e vem do tarifaço dos Estados Unidos aos produtos importados pelo país. Apesar de o presidente Donald Trump ter posposto o início da cobrança das tarifas recíprocas, vários sobretaxas estão sendo anunciadas desde ontem.
Por outro lado, o progresso nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano na secção longa da curva, ainda contaminados pela turbulência no mercado de renda fixa nipónico, limita os ânimos dos investidores.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,37%, aos 44.240 pontos, e o S&P 500 ficou praticamente sólido, com ligeira variação negativa de 0,07%, aos 6.225 pontos. O Nasdaq também ficou próximo da firmeza, com ligeiro variação positiva de 0,03%, aos 20.418 pontos.
Chris Beauchamp, do IG, observa que as tarifas impostas ontem a vários países não foram uma repetição do “Dia da Libertação” e que os mercados “ignoraram” o proclamação, considerando que uma novidade rodada de negociações seria provável. “A longo prazo, as tarifas serão exclusivamente mais um contratempo. Os mercados se ajustarão, os lucros podem desabar ligeiramente, mas o quadro universal continua a mostrar para a prolongamento do atual mercado em subida”, afirmou.
No mercado de renda fixa, os agentes financeiros voltaram a marchetar nos preços a possibilidade de uma inflação mais subida em solo americano e o aumento da incerteza. Ou por outra, a turbulência no mercado de renda fixa nipónico segue contaminando o desempenho dos títulos soberanos dos Estados Unidos. A semana contará com leilões do tesouro americano, sobretudo de papéis de 10 e 30 anos.
A despeito da recente liquidação em Wall Street, há um sentimento de otimismo no mercado com os mercados acionários. Os economistas do Goldman Sachs elevaram suas projeções de retorno do S&P 500, prevendo uma valorização de 11% (6900 pontos) para o índice em 12 meses.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.
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