Ameaças tarifárias de Trump, ata do BC dos EUA e Galípolo dão o tom da bolsa
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Apesar do feriado municipal de 9 de julho em São Paulo, os mercados funcionam normalmente no Brasil nesta quarta-feira (9). As ameaças tarifárias de Donald Trump devem guiar os ativos, depois o presidente dos Estados Unidos anunciar que divulgará novas tarifas para hoje.
Os investidores também monitoram a ata do Comitê Federalista de Mercado Franco (Fomc, na {sigla} em inglês), sobre a última reunião de política monetária do Federalista Reserve (Fed, o banco meão americano). Na cena lugar, as atenções se voltam para a audiência pública do presidente do Banco Meão, Gabriel Galípolo, na Percentagem de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
Trump voltou a ameaçar setores estratégicos, porquê o farmacêutico, com tarifas punitivas que podem chegar a 200%. O presidente americano ainda anunciou uma taxa de 50% sobre as importações de cobre e, para “certos parceiros”, em 70%. E depois de o Brics entrar na mira do representante, Trump voltou a apavorar os países do grupo: “quem desafiar o dólar pagará o preço”, disse.
Em sua rede social, ontem, o presidente ainda anunciou que divulgará mais tarifas nesta quarta-feira e, segundo ele, “serão sete pela manhã e mais algumas à tarde”.
Galípolo e imbróglio do IOF
No envolvente doméstico, o presidente do Banco Meão (BC), Gabriel Galípolo, vai participar de audiência pública na Câmara dos Deputados, de 10h às 13h30.
Na seara política, aconteceu, ontem à noite, na residência solene da presidência da Câmara, um primeiro encontro entre o ministro Fernando Haddad, Hugo Motta e David Alcolumbre, mediado pela ministra Gleisi Hoffmann.
No início da semana, Haddad já havia sinalizado que estava disposto para conversar com Motta. “Não tenho o recta de ter uma relação estremecida com o presidente da Câmara, que é um poder institucional”, afirmou na última segunda-feira.
O ministro afirmou que não está nos planos do governo a revisão da meta fiscal fixada para 2026, de um superávit de 0,25% do PIB. Recentemente, tal meta tem sido vista com preocupação entre economistas do mercado. E não é por contingência, visto que, segundo Haddad, o PLOA dependerá do IOF.
“O que o STF está decidindo é o alcance do decreto legislativo que derrubou o aumento do IOF e a natureza da medida do governo”, disse o ministro. Ele ainda defendeu o decreto do governo ao declarar que não existe nenhum sinal de inconstitucionalidade. “O Congresso exorbitou a lei”.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, em audiência na Percentagem Mista de Orçamento, seguiu na mesma risca de Haddad e disse que alternativas ao aumento do IOF precisam ser apresentadas, pois o governo “não quer e não vai” mudar a meta de 2026. “A segurança jurídica é prioridade”, afirmou.
A ver as cenas dos próximos capítulos.
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