Brasil entra na mira de Trump e Ibovespa fecha em queda
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O Ibovespa encerrou sessão desta quarta-feira (9) em queda firme de 1,31%, aos 137.481 pontos. No tecido de fundo, os investidores monitoram novos anúncios de tarifas por secção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a pelo menos sete países, além da expectativa sobre qual taxa será aplicada ao Brasil.
No fechamento, a maioria das ações ficou no terreno negativo. Os papéis ordinários da Petrobras (ON, com recta a voto em assembleias; PETR3) recuavam 1,45%. Já as ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos; PETR4) da companhia caíam 0,62%.
Já os papéis da Braskem (BRKM5) lideraRAm entre as altas, subindo 6,02%. O movimento acontece em seguida a Câmara de Deputados assinar o regime de urgência do projeto que propõe a geração de um programa de incentivo chamado Programa Privativo para a Sustentabilidade da Indústria Química (PRESIQ).
Trump disse nesta quarta-feira que divulgará mais cartas a países notificando-os sobre tarifas mais altas entre hoje e amanhã. Neste combo, veio a epístola ao Brasil, tarifando em 50% o país.
“O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, zero bom”, disse Trump mais cedo a repórteres em um evento com líderes da África Ocidental na Vivenda Branca, antes de vulgarizar a epístola ao Brasil.
No Brasil, o ministro da Rancho, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, se reuniram ontem para discutir soluções em torno do impasse sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Outros líderes do governo e do Congresso também participaram do encontro, que buscou conciliar as posições do Executivo e do Legislativo. A expectativa é que informações sobre a reunião sejam divulgadas nos próximos dias.
Outrossim, nesta quarta, o presidente do Banco Meão, Gabriel Galípolo, participou de audiência pública na Percentagem de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em meio às incertezas que pairam sobre a trajetória da dívida pública.
“O que a gente tem dito no BC há qualquer tempo é que isso sugere que talvez os mecanismos de transmissão da política monetária não funcionem com a mesma fluidez no Brasil uma vez que em outros países”, disse.
Tarifas e ata do BC dos EUA
Nesta quarta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas via cartas para mais sete países. Até o momento, 21 nações receberam as correspondências.
Desta vez, foram anunciadas alíquotas, de 20% e 30%, para Argélia, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldova e Sri Lanka. Produtos importados das Filipinas serão tarifados em 20%, enquanto os de Brunei e Moldova em 25%. Argélia, Iraque, Líbia e Sri Lanka enfrentarão alíquotas de 30%, segundo as cartas divulgadas por Trump na plataforma Truth Social.
O presidente dos EUA também informou ontem (8) que está planejando anunciar tarifas sobre a importação de semicondutores e medicamentos, afirmando que a taxa para os remédios pode chegar a 200%, mas que dará muro de um ano para as farmacêuticas “se organizarem”.
“Se precisarem trazer os medicamentos para dentro do país… eles serão tarifados a uma taxa muito, muito subida, uma vez que 200%. Vamos dar a elas um claro período de tempo para se organizarem”, afirmou.
O representante também anunciou uma tarifa de 50% sobre o cobre importado. O cobre, componente principal de sistemas elétricos e tecnologias de vigor renovável, também é fundamental para baterias de veículos elétricos, redes elétricas, painéis solares, turbinas eólicas e lucidez sintético. Com isso, do lado de cá, a empresa Weg é quem colheita na bolsa.
“Vamos anunciar tarifas sobre medicamentos, chips e mais algumas outras coisas, vocês sabem, as grandes”, disse Trump enquanto anunciava uma novidade tarifa sobre cobre. Ele não deu detalhes sobre quando os outros anúncios serão feitos.
Hoje também o Federalista Reserve (Fed, o banco mediano americano) divulgou a ata da sua última decisão de política monetária, com maioria dos dirigentes indicando que espera reduzir os juros ainda levante ano.
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