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XP mantém apostas no Brasil para o 2º semestre, mesmo em seguida tarifaço de Trump. Confira quais são

XP mantém apostas no Brasil para o 2º semestre, mesmo em seguida tarifaço de Trump. Confira quais são

XP mantém apostas no Brasil para o 2º semestre, mesmo em seguida tarifaço de Trump. Confira quais são

XP mantém apostas no Brasil para o 2º semestre, mesmo em seguida tarifaço de Trump. Confira quais são

O economista-chefe da XP, Caio Megale, explica que a moradia trabalha com as perspectivas de a Selic transpor dos 15% ao ano para 12,5% ao ano ao longo de 2026, com os cortes se iniciando em janeiro. E isso não muda mesmo em seguida a guerra tarifária iniciada por Trump.

“O evento de ontem me deixou até mais confortável com nosso cenário de início dos cortes em janeiro do ano que vem. Porquê a inflação estava virando, até consideramos que o Banco Mediano antecipasse o processo de refrigério para dezembro ou mesmo novembro. Mas esse choque de oferta negativo reforça que a política monetária deve seguir mais lentamente”, conta.

Ele detalha que o Brasil é uma economia relativamente fechada. Em torno de 18% do Resultado Interno Bruto (PIB) vêm de exportações e, desse montante, exclusivamente muro de 10% depende das compras de produtos feitas pelos Estados Unidos.

  • “Do ponto de vista macroeconômico, com base nos números que temos hoje, esse choque não tende a impactar a economia da perspectiva macro. Do ponto de vista microeconômico e político, sim, devemos ter qualquer estresse”, acrescenta Megale.

Embora não altere a trajetória para os juros, a XP estima que o tarifaço de Trump pode ter um impacto negativo de 0,3 ponto percentual sobre o PIB do Brasil neste ano, podendo custar pouco mais, até 0,5 ponto percentual, em 2026. Essa margem pode aumentar principalmente se o governo brasílio retaliar.

“Isso poderia fabricar um cenário de custos mais altos, atividade mais baixa e mais pressões inflacionárias. Mas aí vale substanciar esse cenário de que o Brasil é uma economia relativamente fechada. Economias abertas são países porquê México e Canadá, que exportam 50% do seu PIB”, conclui.

Artur Wichmann, diretor-executivo de investimentos da XP, acrescenta que, na renda fixa, a alocação da moradia está relativamente subida em títulos pós-fixados, alguma coisa que não muda com a manutenção do cenário da equipe para a Selic.

“Se os prêmios de risco não mudarem muito, não deveríamos mudar muito a nossa alocação também. Até porque os portfólios recomendados pela XP já estão com um nível de risco relativamente contido. Portanto entramos nesse choque com a utilização de em torno de 70% do nível de risco objetivo [abaixo do potencial que a carteira comporta]. Agora, se mudarem os preços dos ativos e os juros pagos pelos de títulos públicos ligados à inflação, a curva prefixada e a própria bolsa alterarem a tendência, nós podemos mudar a teoria”, defende Wichmann.

Para a alocação na bolsa, a principal questão levantada pela equipe da XP depois de ontem é a credibilidade de Trump. Desde o Liberation Day (“Dia da Libertação”, em tradução livre do inglês), porquê o presidente americano chamou o 2 de abril de proclamação da política do seu tarifaço, o comportamento variável e o vaivém nas negociações com outros países levantam dúvidas sobre se a tarifa anunciada ontem contra o Brasil vai se efetivar ou se poderá ser contornada pelos governos.

“Até agora, vimos impactos relativamente modestos nos preços de ativos, com o Ibovespa caindo menos de 1% na manhã de hoje e a queda do dólar perdendo força. Cabe, neste caso, a salvaguarda também que o preço do minério de ferro está subindo 3% na China, o que deve ajudar a segurar o impacto no índice. Mas o nosso principal ponto para a bolsa é se as tarifas vão perdurar ou não”, explica Fernando Ferreira, estrategista-chefe e dirigente de estudo da XP.

A Embraer é a companhia mais impactada da bolsa brasileira, com quase 24% das receitas vindo dependentes de exportações aos Estados Unidos. Mas Ferreira lembra que algumas empresas bastante ligadas ao mercado americano não devem ser afetadas por já terem vegetais lá, casos de JBS, Gerdau, Iochpe-Maxion, já que esses casos não incorrem na tarifa.

  • “A tarifa só incorre nos casos das empresas que exportam mais do Brasil para os Estados Unidos. Dessas, as que têm exposição mais relevante são Embraer, Suzano, Tupy, Jalles Machado, Fras-le, WEG, Minerva, Randon e outras menores”, acrescenta o estrategista-chefe da XP.

Para a XP, o fluxo de capital estrangeiro, que sustentou a bolsa brasileira no primeiro semestre, pode mostrar alguma inconsistência. “É normal termos meses de menor ingressão de recursos ou de verosímil saída, com investidores embolsando secção dos ganhos com ações”, diz Ferreira.

Embora veja oscilações no fluxo de capital para o mercado de ações do Brasil, a moradia labareda atenção para o tamanho reduzido da bolsa, o que faz com que os dólares vindos da rotação dos investimentos para fora dos Estados Unidos, mesmo que porquê um movimento marginal para cá, tenha um efeito significativo por cá.

Da perspectiva estrutural, de médio prazo, a moradia se mantém otimista com os fluxos globais para o mercado brasílio. Isso se sustenta no cenário de que investidores locais já começam a tauxiar nos preços dos ativos a queda de juros avante, embora a média traste de inflação siga elevada.

“Vemos perenidade de um envolvente bom para a alocação na bolsa, mas o que labareda atenção no nosso é que o próximo regime é o ideal para esse mercado. Estamos seguindo para um envolvente de inflação mais baixa, que vimos que os indicadores já começam a ceder, e de juros caindo. Esses dois regimes são historicamente muito bons para as ações”, diz Ferreira.

A moradia trabalha com o nível de 150 milénio pontos no termo de 2025 porquê valor justo para o Ibovespa. Existem dois condutores para essa subida do índice: lucro crescente das companhias, já que a moradia nutre expectativas de uma boa temporada de resultados; e o fortalecimento das expectativas para os alívios monetários em qualquer momento dos próximos nove a 12 meses.

“Trabalhamos com vários cenários. Se os juros pagos pelos títulos do Tesouro IPCA+ voltarem do nível de 7,5% que temos agora para perto de 5%, por exemplo, o valor justo do Ibovespa não seria os 150 milénio pontos que projetamos, e sim 175 milénio pontos”, diz.

  • A risca mestra das carteiras de ações da XP é a alocação em papéis de maior qualidade, com maior previsibilidade de resultados e balanços sólidos, mais do que uma alocação por setor. As principais apostas estão em empresas mais ligadas à economia doméstica, pertencentes a setores sensíveis a juros, mas que mostram resultados de qualidade, com boa geração de caixa e endividamento sob controle. A moradia também tem oferecido preferência a boas pagadoras de dividendos nas posições em renda variável.

Na perenidade da romance fiscal brasileira e o verosímil termo da isenção de Imposto de Renda em títulos, a XP labareda a atenção para a tendência de queda dos spreads (a diferença dos retornos pagos por títulos privados em relação aos de títulos públicos equivalentes).

  • Apesar disso, a equipe diz ainda manter uma perspectiva positiva para os ativos da renda fixa privada, mas privilegia o posicionamento de médio prazo em títulos com vencimentos mais longos à negociação no mercado secundário neste momento em função das taxas de juros ainda elevadas.

Camilla Dolle, dirigente de renda fixa da vertical de análises da XP, labareda a atenção para a manutenção de bons indicadores de crédito das empresas brasileiras, mesmo em um envolvente de Selic elevada. No relatório da moradia, os índices que medem a relação entre receitas e despesas se mantiveram nos mesmos níveis em praticamente todos os setores do termo do ano pretérito para o prelúdios deste ano.

“Apesar dessa queda dos spreads, alguma coisa que temos visto desde o ano pretérito, fica muito simples, principalmente em títulos indexados ao CDI, que as taxas nominais seguem bastante elevadas. Apesar da expectativa de que a Selic passe a desabar a partir do ano que vem, seguimos falando de uma taxa nominal de dois dígitos. Considerando a nossa expectativa para o que o mercado embute para os juros, os títulos das empresas seguem muito atrativos”, afirma Dolle.

Mas, assim porquê na bolsa, a executiva frisa que a moradia tem trabalhado com títulos de dívida de empresas de qualidade, que mostram bons indicadores operacionais e de resultados, para não preconizar demais o risco da carteira em um envolvente de juros elevados.

“E o mesmo vale para os títulos do governo, no caso o Tesouro IPCA+ [NTN-B]. A inflação esperada pelo nosso time de economia e o que está implícito nesses títulos estão divergindo. Apesar da queda na expectativa do mercado para o IPCA, a trajetória é crescente e muito supra do que era esperado pela moradia, portanto, também enxergamos valores muito interessantes nos títulos IPCA+”, diz.

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embate apostas — Foto: Getty Images

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