Ibovespa fecha em queda, mas Vale evita trambolhão, depois tarifaço de Trump pegar Brasil 'de calça curta'
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou o pregão com queda de 0,54%, aos 136.743 pontos, repercutindo a taxação em 50% nos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.
Ontem, o índice já havia sido penalizado pela especulação de que os produtos brasileiros teriam tarifas de 10%.
Na ponta negativa, a Embraer foi uma das mais afetadas, ficando entre as maiores quedas do dia, recuando 3,02%. Os analistas ouvidos pelo Valor Investe já haviam antecipado que a empresa seria das mais afetadas com a decisão do governo americano. Isto porque, a companhia que mais exporta para os Estados Unidos é a obreiro de aeronaves. As ações da empresa representam 2,7% do índice.
Agora, segundo analistas, a expectativa é que a gente exporte menos com tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros. Consequentemente, o nosso PIB pode ser menor e o dólar deve continuar subindo (reação que já vimos desde o início dos negócios). Isso pode ser traduzido em mais inflação e juros futuros em subida também.
“Se até o dia 1 de agosto, que é quando as tarifas entram em vigor, não tivermos uma definição de harmonia a caminho, é muito negativo. Uma alíquota de 50%, que seria a maior já praticada, vai inviabilizar as exportações. Os EUA são o nosso segundo maior mercado consumidor, essas exportações representam tapume de 2% do PIB, o que é muito relevante”, analisa o planejador financeiro e sócio da The Hill Capital, Marcelo Bolzan.
Na avaliação dele, empresas uma vez que Gerdau e JBS, que já têm produção nos Estados Unidos, não seriam impactadas e podem até ser beneficiadas nesse cenário. Embraer deve ter um impacto muito grande, já que a produção é totalmente no Brasil.
O IBGE divulgou que o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Largo (IPCA), classificado uma vez que a “inflação solene” do Brasil, subiu 0,24% em junho. Ou seja, houve uma desaceleração, tendo em vista que em maio ele subiu 0,26%.
O número reforça o diagnóstico de desaceleração gradual da inflação, mas a avaliação é de que o BC manterá o viés de cautela e a Selic deverá seguir no atual patamar por um bom tempo.
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