O que é o tarifaço e quais países já foram afetados?
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de importação de 50% sobre todos os produtos brasileiros na última quarta-feira (9). A medida passará a valer em 1º de agosto – caso as negociações não avancem até lá. No dia seguinte (11) foram anunciadas tarifas adicionais de 35% para o Canadá e de 30% para União Europeia e México.
É a mais recente rodada de uma série de sanções impostas pelos Estados Unidos ao mundo, pelos motivos mais distintos. Mas, finalmente, o que é o “tarifaço”?
Desde que assumiu, Trump repetiu em diferentes ocasiões que “tarifa é a vocábulo mais formosa do mundo”. Ela é sinônimo de imposto, ou taxa – neste caso, de importação. Poucos dias posteriormente tomar posse, ameaçou instituir essa bela vocábulo sobre importações dos vizinhos México e Canadá, com a justificativa de que eles não estariam colaborando no combate ao violação organizado e ao tráfico de drogas naquela segmento do continente.
Logo mirou também a Colômbia, União Europeia e China. O país asiático foi o primeiro atingido, de veste, pelas tarifas, em 4 de fevereiro. Os países responderam com retaliações e entraram na queda de braço com Trump, que dobrou a aposta e chegou a anunciar 135% de impostos sobre produtos chineses.
Foi logo que o presidente da maior economia do mundo foi além das ameaças pontuais e cobranças específicas para certos países.
Em 2 de abril, o “Liberation Day” (Dia da Libertação, em tradução livre), Trump fez uma coletiva prensa onde anunciou 10% de tarifas sobre todas as importações que entrassem nos Estados Unidos. Enquanto segurava um edital gigante de papelão, informou tarifas especiais para 60 países considerados os “piores detratores” do seu país.
Qualquer tempo depois, a Lar Branca divulgou uma fórmula matemática de porquê chegou àqueles números. Ela baseou-se no déficit mercantil dos Estados Unidos com determinado país dividido pelo totalidade de importações e o valor final dividido por dois. Com base nesses números, começaram uma série de negociações que levaram ao aumento ou a subtracção das tarifas.
Trump repetiu reiteradamente que está disposto a reduzir as tarifas de quem se sentar à mesa de negociação. Mas poucos países além do Reino Uno tiveram sucesso na barganha até o momento.
Outrossim, foram instituídas tarifas setoriais, específicas para alguns produtos ou ramos da economia. As primeiras foram de 25% sobre todo alumínio e aço estrangeiros que entram nos Estados Unidos – que pulou para 50% – e de 25% para automóveis. Outros produtos vêm sendo incluídos. A medida ventilada mais recentemente é impor surpreendentes 200% de tarifas sobre produtos farmacêuticos.
Quais países foram afetados pelas tarifas especiais, ou “recíprocas”?
Tarifas já vigentes sobre países:
- Todos os países: 10%
- Canadá: 25% sobre bens não inclusos no concordância de livre negócio (USMCA)
- China (inclui Hong Kong e Macao): 20% sobre todos bens
- México: 25% sobre todos produtos
Tarifas sobre setores específicos:
- Alumínio: 50% para todos os países exceto Reino Uno, com 25%
- Automóveis: 25%
- Peças de automóveis: 25% para todos os países exceto Reino Uno, com 10%
- Aço: 50% para todos os países exceto Reino Uno, com 25%
- Cobre: 50% a partir de 1º de agosto
Países que terão taxas especiais a partir de 1º de agosto:
- Algeria: 30%
- Angola: 32%
- Bangladesh: 35%
- Bosnia e Herzegovina: 30%
- Botswana: 37%
- Brasil: 50%
- BRICS: ameaçou tarifa de 10% sobre todos os produtos
- Brunei: 25%
- Cambódia: 36%
- Camarões: 11%
- Canadá: 30% para todos os produtos
- Chade: 13%
- China: 25%
- Costa do Marfim: 21%
- República Democrática do Congo: 11%
- Guinea Equatorial: 13%
- União Europeia: 30%
- Ilhas Malvinas: 41%
- Fiji: 32%
- Guiana: 38%
- Índia: 26%
- Indonésia: 32%
- Iraque: 30%
- Israel: 17%
- Japão: 25%
- Jordânia: 20%
- Casaquistão: 25%
- Laos: 40%
- Lesoto: 50%
- Líbia: 30%
- Liechtenstein: 37%
- Madagascar: 47%
- Malawi: 17%
- Malásia: 25%
- Ilhas Maurício: 40%
- Mexico: 30%
- Moldova: 25%
- Moçambique: 16%
- Myanmar (Birmânia): 40%
- Namíbia: 21%
- Nauru: 30%
- Nicarágua: 18%
- Nigéria: 14%
- Macedônia do Setentrião: 33%
- Noruega: 15%
- Paquistão: 29%
- Filipinas: 20%
- Sérvia: 35%
- África do Sul: 30%
- Coréia do Sul: 25%
- Cingapura: 25%
- Sri Lanka: 30%
- Suécia: 31%
- Taiwan: 32%
- Tailândia: 36%
- Tunísia: 25%
- Vanuata: 22%
- Venezuela: 15%
- Vietnã: 26%
- Zâmbia: 17%
- Zimbábue: 18%
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