Dólar sobe com popularidade de Lula e romance de Trump com Powell
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O dólar à vista encerrou a sessão da Bolsa de Valores desta quarta-feira (16) em ligeiro subida, com o a melhora do mercado financeiro em seguida o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negar planos para prescindir Jerome Powell, director do banco médio dos EUA (Federalista Reserve, ou Fed). No cenário doméstico, os investidores repercutiram a melhora na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontada pela pesquisa Genial/Quaest desta manhã, em meio à crescente tensão mercantil entre Estados Unidos e Brasil.
- Ao término do pregão no Ibovespa, a moeda americana apreciava 0,0,6% frente ao real, negociada a R$ 5,5580. Na máxima, chegou a R$ 5,59 e, na mínima, tocou R$ 5,54.
A moeda norte-americana terminou com valorização ligeira sobre o real porque houve melhora no humor do investidor estrangeiro. O dólar começou o dia em potente subida, mas melhorou depois de Trump permitir que não planeja prescindir Jerome Powell no final da tarde. Horas antes, a rede de TV CBS disse que o Republicano se reuniu com congressistas do partido para discutir a dispensa.
Mais tarde, Trump disse que a deposição de Powell é “altamente improvável”. “Ele teria que nos deixar em caso de fraude”, disse o presidente americano.
A moeda também foi impactada pelas investigações que o governo dos Estados Unidos iniciou sobre o Brasil. Segundo o USTR (Representante Mercantil dos Estados Unidos), elas visam estabelecer se atos, políticas e práticas do Brasil são “injustificáveis ou discriminatórios e sobrecarregam ou restringem” o transacção americano.
O mercado acompanha, ainda, a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na {sigla} em inglês) dos Estados Unidos, que ficou fixo em junho perante maio. O consenso apontava para um progressão de 0,2% no período.
Recentemente, o Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano) tem adotado uma postura mais cautelosa na trajetória dos juros, justamente devido às preocupações com a inflação.
Cabe ressaltar que algumas das medidas adotadas pelo governo republicano (uma vez que a imposição de tarifas sobre produtos importados e a deportação de imigrantes) devem trazer impactos inflacionários, o que leva o Fed a adotar uma postura ainda mais cautelosa quanto à dinâmica dos juros.
Ainda nesta quarta-feira (16), o Federalista Reserve divulgou a novidade edição do Livro Bege. O boletim mostrou que empresas americanas estão aumentando preços ao consumidor para gratificar os efeitos do tarifaço. A atividade econômica se recuperou entre abril e junho, o que reduz o espaço para cortes de juros nos EUA.
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