Mexer em time que está ganhando? Confira a seleção de ações gringas para enfrentar agosto

Com a elevação das incertezas e a ingresso em vigor do tarifaço nos Estados Unidos, em agosto, muitas casas optaram por manter ou fazer ajustes mínimos nas seleções de ativos estrangeiros.

Seja porque, diante de um inimigo ignoto, é melhor jogar seguro e esperar a poeira minguar; ou porque a sintonia fina da carteira com as perspectivas para cortes de juros nos EUA não exigiu grandes esforços neste mês.

E as artilheiras desses portfólios são as mesmas de sempre: as gigantes de tecnologia. Com a temporada de balanços do segundo trimestre ganhando tração nos EUA, a maioria das apostas nesse setor se provou acertada. Mas, em meio aos ruídos comerciais e às crescentes incertezas fiscais no mercado americano, quais ações ajudarão a amortecer a volatilidade nas carteiras?

• Alphabet, Apple, Meta e Microsoft surpreenderam com resultados robustos, mesmo em meio aos imbróglios tarifários dos EUA com a China em abril.

No entanto, a Amazon, que segue favorita entre as carteiras consultadas, decepcionou. Indicada por cinco carteiras entre as seis avaliadas pelo Valor Investe (Ágora, BTG, Empiricus, Itaú BBA, Santander e XP), a ação acaba tendo o maior peso (51%, consideradas as participações individuais somadas) entre as recomendações

E no segundo trimestre deste ano, o lucro da Amazon até ficou supra do esperado para o período, mas a companhia parece estar ficando para trás das rivais no segmento de tecnologia em nuvem. Porém a pior notícia veio no termo: as expectativas da empresa para o lucro nos próximos períodos está aquém do reportado em 2024 e muito aquém do esperado por analistas.

Mas o segmento ainda é uma das promessas da empresa. De conciliação com o consenso da Bloomberg, o nível de otimismo com o papel da Amazon beirada 94%, o que a classifica uma vez que um ativo de desempenho superior ao seu mercado (o varejo). Embora ainda esteja perto da máxima histórica, de US$ 242, o papel ainda possui um potencial de valorização próximo de 10,5% hoje, com um preço-alvo médio de US$ 250.

No ano até cá, a ação negociada na Nasdaq, em Novidade York, está praticamente inabalável. Mas, nos últimos três meses, beirada os 20% de valorização e, caso se aproxime do recorde, tende a lucrar novo fôlego.

• Para além da estudo técnica, a Amazon forma, junto com Microsoft e Nvidia, um núcleo de subida persuasão entre os analistas brasileiros. São recomendações que permanecem estáveis tanto em número quanto em peso, sendo consideradas apostas seguras e consensuais.

Esse quadro está bravo em serem companhias que se destacam uma vez que teses únicas em seus mercados. Embora existam outras varejistas com operações on-line, a Amazon se destaca mundialmente uma vez que uma das mais avançadas em tecnologias uma vez que lucidez sintético (IA), serviços em nuvem e logística, o que torna sua operação mais nivelado e capaz de surfar outras ondas de mercado que não somente as do varejo.

Já a Microsoft se destacou na corrida da IA pela sua parceria com a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, enquanto a Nvidia tem um posicionamento quase único no mercado pela sua capacidade de produção de soluções computacionais capazes de processar essas novas tecnologias. A empresa, em privativo, domina tapume de 90% do mercado de data centers, segundo o BTG.

Por termo, Alphabet e Meta viram seu peso somado aumentar consideravelmente de julho para agosto (29,5% para 35,5%, e de 38% para 43%, respectivamente), o que sugere aumento da persuasão nessas alocações para o mês de agosto.

• A Empiricus, que elevou a posição na Meta de 10% para 15%, informa que a decisão foi tomada em seguida a divulgação de resultados trimestrais com aumento de mais de 20% nas vendas e quase 40% no lucro por ação.

A vivenda também defende que a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp se destaca uma vez que uma das empresas de tecnologia que melhor tem aproveitado a IA para otimizar suas operações, com aumento na sentimento de anúncios e no preço médio dos ads.

E mesmo com a potente subida no mês, o papel ainda negocia por tapume de 24 vezes seus lucros projetados, o que é um múltiplo menor do que o observado no primícias do ano (mais de 28 vezes).

• Já o BTG incluiu a Alphabet na carteira para agosto, segundo o banco, aproveitando o cenário mais construtivo em seguida os resultados do segundo trimestre.

A tese de investimento se baseia na liderança consolidada da empresa no mercado de buscas on-line (Google Search com aproximadamente 90% de participação), investimentos contínuos em IA e machine learning, expansão do Google Cloud Platform e incremento das operações do YouTube.

Maiores mudanças na seleção de ações estrangeiras

A mudança mais drástica nessa viradela de mês foi a das apostas de analistas para o setor financeiro lá fora. Houve rotação de capital nas carteiras, com perda de crédito no J.P. Morgan e uma novidade e potente aposta na ação do Morgan Stanley.

• O J.P. Morgan aparece uma vez que o principal destaque negativo da carteira de ações estrangeiras para agosto depois de perder uma recomendação e permanecer mais ligeiro, caindo de 44% para 37% de participação.

Embora ainda seja uma ação muito recomendada, a perda de peso e de um proponente sugere realização de lucros e que o banco pode estar perdendo espaço no seu mercado.

• Já o Morgan Stanley ganhou espaço pela inclusão nas carteiras do BTG e do Itaú BBA – neste caso, entrou no lugar da ação do banco Inter.

A resguardo do Itaú BBA para a mudança é baseada em estudo gráfica, com base no bom movimento de subida da ação do Morgan Stanley em julho e está se aproximando de sua máxima histórica. Caso supere esse patamar, há espaço para continuar a valorização em direção às regiões inclusive supra dos US$ 200 (atualmente, é negociada perto de US$ 141 na bolsa de Novidade York).

Já o BTG defendeu a troca do J.P. Morgan pelo Morgan Stanley em sua carteira em razão de a companhia combinar um padrão de negócios pelos bons resultados do segundo trimestre, com lucro por ação ajustado supra do consenso.

O Morgan Stanley também é negociado a múltiplos mais atrativos que os do concorrente e é considerado barato frente ao incremento projetado, de conciliação com a equipe do BTG, principalmente considerando a qualidade do seu padrão de negócios.

Os analistas mantiveram o número de recomendações para Alibaba, mas o ativo ganhou peso (de 17,5% para 22,5%) na carteira universal deste mês, mostrando um otimismo crescente com o conglomerado chinês de varejo, na esteira de números que indicam recuperação do consumo na China.

Já a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, sofreu ligeiro redução de peso (de 21% para 20%), uma vez que um ajuste marginal na carteira do Santander de ações americanas, o que não altera sua tese principal no entanto.