Ações do Nubank em Novidade York disparam posteriormente resultado recorde
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/A/B/RQe2gCTIaTMHP3C7YEoA/copy-of-nbk02823.jpg?ssl=1)
Horas depois de propalar seu resultado de segundo trimestre, as ações do Nubank disparam na bolsa de valores de Novidade York nesta sexta-feira (15). O roxinho anunciou lucro de US$ 637 milhões, ou tapume de R$ 3,4 bilhões, o que o coloca próximo ao Banco do Brasil (BBAS3) na risco final.
O patamar representa uma subida de 42% sobre o lucro líquido registrado no segundo semestre de 2024, e, segundo o banco “bateu a queda esperada pela sazonalidade do período”.
As ações do Nubank subiram 9,16% em Novidade York, cotadas a US$ 13,11, em um dia de queda dos principais índices americanos.
O lucro no balanço foi o de menos, porque veio em risco com as estimativas da plataforma Bloomberg, que reúne projeções de analistas do mercado. O que surpreendeu de forma positiva foi a lucratividade do Nubank com empréstimos, crédito e outros produtos com margens de juros.
Em relatório, o Bank of America destaca a margem de lucro a partir de juros nas operações financeiras uma vez que um dos pontos fortes do trimestre. O banco americano nota que a receita do Nubank com verba entre depósitos e saques de clientes, ou seja, valor parado em conta, cresceu e compensou despesas da expansão do banco na Colômbia e no México.
Mas na visão dos analistas do BofA, há elementos do balanço que deixam um sentimento misto. O Nubank perdeu usuários de sua base de cartão de crédito, mesmo aumentando o número de clientes em 4 milhões no segundo trimestre.
“Vemos o resultado uma vez que misto”, ponderou Mario Pierry, exegeta do BofA, e sua equipe.
Também preocupou o Itaú BBA a qualidade de carteira de crédito do banco. A inadimplência sobre empréstimos com prazos entre 15 a 90 dias melhorou, mas a parcela que diz saudação a prazos maiores amargou piora.
“A dívida no crédito do Nubank que ultrapassa 90 dias piorou 0,20% nos cartões de crédito e 0,30% em crédito pessoal”, afirmaram analistas do banco. O que pode explicar a “queda em originação do crédito” pelo Nubank, completou o Itaú BBA.
Mas o banco vê, por fim, o copo meio referto do que vazio.
“O resultado veio mais poderoso do que o esperado, já que o lucro líquido do Nubank superou nossas expectativas em 12%, principalmente pelo proveito em margem financeira com juros”, disse ainda Pedro Leduc, exegeta do Itaú BBA.
Ambos os bancos têm recomendação neutra para a ação do Nubank. O Itaú acredita, inclusive, que a ação está sendo negociada hoje supra de seu preço-alvo, de US$ 12,62. Já o BofA crê numa potencial subida de 16,6% do papel, com meta de US$ 14,00.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/A/B/RQe2gCTIaTMHP3C7YEoA/copy-of-nbk02823.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/f/H/FOzHC9QqSYwT31wxRKsA/estudo-fgv-atendimentos-dos-bancos-e-corretoras-2.png?ssl=1)
Publicar comentário