Tesouro Direto: taxa de prefixado de pequeno prazo chega na mínima do ano
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2020/W/c/F0MMKGRdKke5l5z5HSuA/gettyimages-1141960215.jpg?ssl=1)
Os juros pagos pelos títulos públicos foram negociados em queda nesta sexta-feira (15), em confrontação com o fechamento de ontem. Destaque para o Tesouro Prefixado 2028, que chegou a remunerar a menor taxa do ano, de 13,16%.
Ontem, a oferta de 30 milhões de títulos prefixados do Tesouro Pátrio chamou a atenção por ser o terceiro maior volume emitido neste ano para esta classe de papéis.
A leitura do mercado é de que o aumento dos volumes ofertados nesta semana se deu pela melhora do mercado em seguida dados de inflação muito recebidos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, deixando os compradores do mercado secundário menos averso ao risco, o que influencia nas taxas dos papéis.
Apesar do pouco movimento do dia, essa é uma boa oportunidade para quem quer comprar papéis hoje, já que a taxa no patamar atual significa mais retorno para novos investidores. No caso dos prefixados, o único alerta é quanto ao volume investido, que no momento exige cautela.
Por outro lado, não é um bom dia para resgatar antes do vencimento, já que os preços estão em queda (graças à relação inversamente proporcional entre taxa e preço no Tesouro Direto).
De contrato com analistas, o investidor ainda tem espaço de boas oportunidades dentro do Tesouro Direto. Os patamares dos juros pagos pelos títulos públicos são considerados atrativos, desde que se evite delongar o investimento em qualquer uma das duas modalidades.
- Por volta das 16h, os títulos prefixados de pequeno prazo recuavam. O papel com vencimento em 2028 pagava 13,15%, aquém dos 13,29% da última sessão;
- Na mesma modalidade, o título com prazo final em 2032 pagava 13,51% aquém dos 13,60% do último fechamento;
- Entre os atrelados à inflação, o papel mais pequeno, com vencimento em 2029, ficou em 7,61%;
- O mais longo da modalidade indexada ao IPCA, com vencimento em 2050, subia, pagando 6,92%, uma vez que na sessão anterior. Vale lembrar que, nas últimas semanas, os papéis mais longos do Tesouro Direto têm oferecido menos ao investidor em confrontação com os títulos mais curtos, movimento incomum, uma vez que quanto mais longo o prazo, mais risco ele oferece a quem aplica.
Desempenho do Tesouro Direto nesta sexta-feira (15)
| Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço Unitário | Vencimento |
| Tesouro Prefixado 2028 | 13,15% | R$ 7,45 | R$ 745,52 | 01/01/2028 |
| Tesouro Prefixado 2032 | 13,51% | R$ 4,47 | R$ 447,27 | 01/01/2032 |
| Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 13,66% | R$ 8,31 | R$ 831,71 | 01/01/2035 |
| Tesouro Selic 2028 | SELIC + 0,0503% | R$ 171,13 | R$ 17.113,00 | 01/03/2028 |
| Tesouro Selic 2031 | SELIC + 0,1058% | R$ 170,35 | R$ 17.035,33 | 01/03/2031 |
| Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 7,61% | R$ 34,55 | R$ 3.455,53 | 15/05/2029 |
| Tesouro IPCA+ 2040 | IPCA + 7,00% | R$ 16,54 | R$ 1.654,00 | 15/08/2040 |
| Tesouro IPCA+ 2050 | IPCA + 6,92% | R$ 8,60 | R$ 860,73 | 15/08/2050 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 7,31% | R$ 42,20 | R$ 4.220,28 | 15/05/2035 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2045 | IPCA + 7,14% | R$ 40,92 | R$ 4.092,68 | 15/05/2045 |
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2020/W/c/F0MMKGRdKke5l5z5HSuA/gettyimages-1141960215.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/N/0/BzBOseQe66rz1d97Vkcg/230615fachadas14.jpg?ssl=1)
Publicar comentário