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Tesouro Direto: leilão de prefixados pressiona e taxas sobem; dia de comprar

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Tesouro Direto: leilão de prefixados pressiona e taxas sobem; dia de comprar

Tesouro Direto: leilão de prefixados pressiona e taxas sobem; dia de comprar

Os títulos públicos oferecidos pelo Tesouro Vernáculo oferecem mais retorno ao investidor nesta quinta-feira (21), em confrontação com o fechamento de ontem.

A oferta de mais de 20 milhões de papéis pressionou as taxas em um envolvente de menor liquidez e com um mercado mais volátil, de olho no cenário político doméstico e os desdobramentos das tensões entre Brasil e Estados Unidos.

Mais cedo, o Tesouro Vernáculo vendeu 98,1% do lote de 22 milhões de títulos prefixados para quatro vencimentos. O volume financeiro somou, aproximadamente, R$ 15,744 bilhões.

  • Por volta das 17h, os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2029 pagavam juros de 7,81%, supra dos 7,70% da última sessão. Os intermediários da modalidade, com vencimento em 2040, remuneraram 7,10%, pouco mais dos 7,05% cravados na véspera.
  • Entre os papéis prefixados, os de limitado prazo, com vencimento em 2028, pagaram 13,37%, maior do que a rentabilidade oferecida na sexta, de 13,23%. Aqueles com vencimento em 2032 ofereceram juros de 13,85%, muito superior aos 13,68% pagos na sessão da véspera.

Em qual título público investir?

De congraçamento com analistas do Itaú BBA, a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano e a postura firme do Banco Meão reforçam que, no limitado prazo, o carrego dos títulos segue saliente.

Ao mesmo tempo, as expectativas mais benignas de inflação confirmam o cenário medial de convergência gradual.

Neste sentido, eles recomendam três modalidades de títulos com prazos diferentes:

  • Títulos prefixados com prazo de murado de 3 anos: continuam atrativos, recompondo os níveis de taxas observados em junho. O carrego segue saliente e a sensibilidade desses papéis a uma eventual desaceleração da atividade econômica é relevante, principalmente se houver mudança do cenário terminal da taxa Selic;
  • Títulos IPCA+ com prazos a partir de 5 anos: seguem uma vez que a principal escolha para tomar o processo de desinflação e desaceleração previsto para os próximos anos, sem terebrar mão de proteção contra surpresas inflacionárias. A taxa real de 5 anos segue ao volta de 7,5% ao ano — patamar historicamente saliente;
  • Títulos pós-fixados (Tesouro Selic): continuam sendo a melhor opção para investidores com horizonte de até dois anos. O carrego oferecido permanece saliente, e a visibilidade sobre cortes no limitado prazo ainda é baixa. Essa classe segue eficiente tanto para alocações defensivas quanto para criar caixa em carteiras mais diversificadas.

Desempenho do Tesouro Direto nesta quinta-feira (21)

Título Investimento Mínimo Rendimento Anual
Tesouro Selic 2028 R$ 171,69 SELIC + 0,0502% 01/03/2028
Tesouro Selic 2031 R$ 170,93 SELIC + 0,1049% 01/03/2031
Tesouro Prefixado 2028 R$ 7,45 13,32% 01/01/2028
Tesouro Prefixado 2032 R$ 4,40 13,85% 01/01/2032
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035 Juros semestrais R$ 8,20 13,98% 01/01/2035
Tesouro IPCA+ 2029 R$ 34,37 IPCA + 7,81% 15/05/2029
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 Juros semestrais R$ 41,73 IPCA + 7,50% 15/05/2035
Tesouro IPCA+ 2040 R$ 16,22 IPCA + 7,15% 15/08/2040
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045 Juros semestrais R$ 40,31 IPCA + 7,30% 15/05/2045
Tesouro IPCA+ 2050 R$ 8,38 IPCA + 7,04% 15/08/2050
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2060 Juros semestrais R$ 38,66 IPCA + 7,24% 15/08/2060

gettyimages-1366493168 Tesouro Direto: leilão de prefixados pressiona e taxas sobem; dia de comprar
— Foto: Getty Images

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