PF deflagra operação contra esquema de fraude financeira envolvendo funcionários de bancos
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A Polícia Federalista cumpre 26 mandados de prisão e 28 mandados de procura e inquietação em oito cidades do estado do Rio de Janeiro e em São Paulo, na capital, no contexto da segunda tempo da Operação Oasis 14, deflagrada nesta quinta-feira (21), para desarticular organização criminosa especializada em fraudes contra o sistema financeiro pátrio e a programas sociais.
Segundo a PF, dos 26 mandados de prisão, 14 prisões foram confirmadas até agora. Já dos 28 mandados de procura e inquietação, dez foram cumpridos em Niterói (RJ), oito em São Gonçalo (RJ), quatro no Rio de Janeiro (RJ), dois em Novidade Friburgo (RJ); um em São Paulo (SP), um em São Pedro da Povoado (RJ), um em Saquarema (RJ) e um em Itaboraí (RJ).
Durante as buscas na residência de um dos alvos da operação, na cidade de São Pedro da Povoado (RJ), conforme a PF, os polícias encontraram um revólver com seis munições, o que resultou na prisão em flagrante do investigado. Desta forma, além da prisão por força do mandado judicial, ele foi recluso em flagrante por posse proibido de arma de queimação.
“A investigação, que teve início em maio de 2024, revelou um esquema envolvendo mais de 330 empresas de frontispício sob a gestão da organização criminosa, seis funcionários públicos da CEF (Caixa) e quatro funcionários de instituições bancárias privadas diretamente envolvidos, uso de documentos falsos e indivíduos de baixa renda utilizados uma vez que “laranjas”, além do uso de “fantasmas” uma vez que sócios de empresas”, informou a PF.
Ainda de conciliação com a PF, o esquema criminoso incluía simulação de movimentações financeiras, uso de imóveis reais uma vez que frontispício para empresas fictícias, além da exórdio de contas e licença de empréstimos com auxílio dos bancários integrantes da organização.
A atuação conjunta com a Caixa, segundo a PF, permitiu o interceptação de dados e a identificação de tapume de 200 operações de crédito fraudulentas, que totalizaram pelo menos R$ 33 milhões de prejuízo documentado, somente em detrimento da Caixa Econômica Federalista.
Estima-se um prejuízo totalidade de R$ 110 milhões ao sistema financeiro pátrio. A investigação contou com o espeque da Corregedoria e da Centralizadora Pátrio de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federalista.
Levante teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.
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