Payroll: EUA criam muito menos vagas de trabalho em agosto do que o esperado. E daí?

A taxa de desemprego subiu para 4,3% em agosto, de 4,2% em julho, em risca com as estimativas do mercado.

Em agosto, o aumento nos empregos foi liderado por setores de instrução e saúde e pelo transacção varejista, enquanto houve fechamento de vagas na produção de bens, no governo e em serviços de transacção no atacado. O salário médio por hora somou US$ 36,53 em agosto, subida de 0,3% na presença de o mês anterior, em risca com consenso. Já na base anual, o salário médio por hora subiu 3,7% em agosto, na presença de o consenso de 3,8%.

O número de empregos criados em julho foi revisado para cima, de 73 milénio para 79 milénio. No entanto, as vagas de junho tiveram revisão para inferior, de geração de 14 milénio vagas para fechamento de 13 milénio.

Os dados mostram que a economia está começando a desaquecer nos Estados Unidos. Portanto, pode possuir mais espaço para que o Federalista Reserve (Fed, o banco mediano norte-americano) voltar a trinchar os juros.

Recentemente, inclusive, Jerome Powell, presidente da poder monetária norte-americana, deu sinal virente para um galanteio de juros, uma vez que previa o mercado.

Durante o Simpósio de Jackson Hole, Powell afirmou que “com a política em território restritivo, o cenário-base e a mudança no balanço de riscos podem justificar um ajuste na postura de política”, afirmou. Vale lembrar que o mercado já trabalhava com a teoria de que haverá um galanteio em setembro, quando a poder monetária se reunirá novamente. As falas vieram posteriormente indicadores econômicos mostrarem um desaquecimento da economia.

Ontem (4), dados divulgados pela Automatic Data Processing (ADP) mostraram que o setor privado dos Estados Unidos criou 54 milénio milénio vagas de trabalho em agosto. O número veio muito aquém do esperado, que era de 75 milénio vagas.

Já na quarta-feira (3), o relatório Jolts mostrou que o número de vagas de trabalho disponíveis nos Estados Unidos foi de 7,2 milhões em julho. A expectativa de preâmbulo era de 7,4 milhões. Além de vir aquém do esperado, o indicador também mostrou um recuo, ainda que ligeiro, na presença de junho, quando o número de vagas de trabalho disponíveis foi de 7,4 milhões.

Porquê isso mexe com o Brasil?

Quando os juros estão altos em regiões e países considerados mais seguros (caso dos membros da zona do euro), os investidores tendem a transmigrar ou manter seu capital alocado nesses mercados. Isso porque os ativos de renda fixa deles passam a oferecer um retorno maior, uma vez que sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros. De quebra, esses mercados ainda oferecem mais segurança do que os emergentes, por exemplo. Com isso, os ativos e mercados considerados mais arriscados (uma vez que o Brasil) perdem segmento de sua atratividade.

No entanto, com a perspectiva de juros menores por lá, os investidores podem transmigrar para outros ativos e mercados em procura de oportunidades melhores de ganhos. E aí o Brasil pode entrar no radar.

Por cá, a Selic estacionou em 15% ao ano, mas analistas acreditam que ela deve começr a tombar no prelúdios do ano que vem, também em revérbero de dados econômicos menos aquecidos. Ainda assim, os juros são muito elevados, mormente quando comparados a outros países, uma vez que Estados Unidos e os membros da União Europeia.

Analistas destacam, porém, que é preciso que o governo faça “o responsabilidade de lar” para que o Brasil se posicione uma vez que um tramontana escolhido pelos investidores estrangeiros. Isso significa, portanto, cuidar da questão fiscal, um entrave que ainda segue longe de solução.