Setor de serviços está 18,5% supra do nível pré-pandemia. Porquê isso impacta a Selic?
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O setor de serviços, o maior da economia brasileira, registrou progressão de 0,3% em julho em relação a junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse desempenho, o segmento encontra-se 18,5% supra do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renovou, em julho, o patamar mais tá da série histórica.
O resultado veio em risco com as expectativas de 23 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de subida de 0,3% no período.
Apesar do aumento em julho, Leonardo Costa, economista do ASA, pondera que o número mostra uma recuperação moderada, mas que ainda deve caminhar em ritmo mais lento até o final do ano.
“O oferecido mostrou progressão mais contido do que o esperado, mas bem em revisões positivas dos meses anteriores, que garantem um ponto de partida mais favorável para o 3º trimestre. Ainda assim, a desaceleração na taxa de 12 meses reforça que o setor deve crescer em ritmo mais moderado primeiro”, defende o técnico.
Por que esse oferecido é importante?
O setor de serviços representa um pouco próximo de 70% do Resultado Interno Bruto (PIB) brasílico, além de funcionar porquê um termômetro importante da atividade econômica do país.
Portanto, quando esse segmento cresce, significa que há maior demanda por serviços às empresas, o que tende a se refletir em mais empregos, renda e, consequentemente, consumo. Para o economista da ASA, porém, apesar da ligeiro subida em julho, não há risco quanto a uma reversão de tendência de progressão mais firme do setor de serviços daqui em diante.
Sob a ótica do Banco Médio (BC), o setor de serviços influencia diretamente nas decisões futuras sobre a taxa de juros.
De um lado, um mercado de serviços aquecido tende a manter a inflação desse setor pressionada, o que reduz o espaço para cortes nos juros. Do outro, um esfriamento costuma sossegar a demanda e esfriar os preços, abrindo espaço para redução da Selic.
Destaques por região do país
Em julho na presença de junho, 12 das 27 unidades da federação registraram taxas positivas. O propagação foi puxado por estados porquê São Paulo e Paraná (ambos com subida de 1,7%) e Mato Grosso do Sul (5,7%). Rondônia registrou possante progressão de 10,9%.
Por outro lado, entre os destaques negativos do mês, ficaram Rio de Janeiro (-1,8%), Minas Gerais (-0,7%) e Amazonas (-3,5%).
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*Com informações do Valor PRO, plataforma de notícias em tempo real do Valor Econômico.
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