Brasileiros viralizam com vídeos sobre 'hiperinflação' em Belém, às vésperas da COP30
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Milhares de pessoas e representantes de diversos países se reunirão em novembro em Belém, no Pará, para a COP30. No entanto, o principal empecilho para participar da conferência tem sido o cocuruto dispêndio das hospedagens, e o tema ganhou um novo tom nas redes sociais com brasileiros abordando os custos, mas com uma pitada de humor.
A COP30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade social discutem ações para combater as mudanças do clima.
Segundo uma pesquisa feita pelo secretariado da Convenção sobre Mudança Climática da ONU, a UNFCCC, divulgada no mês pretérito, 88% das delegações dos países ainda não haviam conseguido marcar acomodações para o evento. Os preços das acomodações, e não a falta de alojamento, são a grande reclamação dos que não conseguiram instalação na cidade e a maior dificuldade encontrada pelos que conseguiram.
O ponto virou tema nos jornais internacionais: nesta semana, uma reportagem do “The Guardian” apontou que, devido à falta de hospedagem para o evento, moradores de Belém estão sendo despejados de suas casas para homiziar participantes da conferência.
Os brasileiros não deixaram o tema passar incólume nas redes sociais sem a pitada de humor ácido — e da cultura de fazer piada de tudo, inclusive dos problemas. No Tiktok, diversos perfis postaram locais insalubres e abandonados, tirando sarro dos preços cobrados nas estadias no Pará.
No site solene de acomodações do evento, as diárias eram oferecidas a partir de US$ 150 — US$ 1,6 milénio por 11 noites nesta segunda-feira (22). isso dá o equivalente a R$ 800 por noite, R$ 8,8 milénio ao todo.
Mas, às vésperas do encontro, que acontecerá de 10 a 21 de novembro, não só o preço de hotéis virou motivo de sarro nas redes sociais, uma vez que o próprio preço da alimento.
De conformidade com dados do Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA), em agosto, a capital paraense teve deflação de 0,15%, acompanhando o resultado pátrio (0,11%), mas no ano a subida acumulada é de 3,19%. Provisões e bebidas subiram 2,95%, enquanto habitação avançou 3,50% em 2025.
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