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Jolts: número de vagas de ofício disponíveis nos EUA sobe mais do que o esperado em agosto. E daí?

Jolts: número de vagas de ofício disponíveis nos EUA sobe mais do que o esperado em agosto. E daí?

Jolts: número de vagas de ofício disponíveis nos EUA sobe mais do que o esperado em agosto. E daí?

Jolts: número de vagas de ofício disponíveis nos EUA sobe mais do que o esperado em agosto. E daí?

O número de vagas de trabalho disponíveis nos Estados Unidos foi de 7,2 milhões em agosto, segundo dados do relatório Job Openings and Labor Turnover Survey (Jolts), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Departamento do Trabalho do país. A expectativa de início era de 7,1 milhões. Além de vir supra do esperado, o indicador também mostrou um progresso frente a julho, quando o número de vagas de trabalho disponíveis foi de 7,1 milhões.

Segundo o relatório, tanto as contratações quanto as saídas ficaram estáveis em praticamente todos os setores. Os pedidos de exoneração somaram 1,7 milhões. Já o número de contratações foi de 5,1 milhões.

“Existe um timing muito dissemelhante cá do mercado de trabalho brasiliano, que está no melhor momento da história do mercado de trabalho, enquanto que nos Estados Unidos, claramente, já está se distanciando desse melhor momento. E, portanto, esse relatório traz mais uma evidência disso, que a gente agora entra num território em que há mais desempregados do que vagas abertas. Essa é uma indicação clara do mercado de trabalho desaquecido para Estados Unidos e acho que é mais um oferecido que confirma o galanteio de juros na reunião do Fed de outubro“, explica Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Um mercado de trabalho aquecido indica que a economia segue aquecida. Portanto, há menos espaço para que o Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano) volte a trinchar os juros. No entanto, quando os dados mostram um resfriamento, ainda que de ligeiro, significa que é provável esperar um retardamento monetário.

Na última reunião, o Federalista Reserve (o Fed, BC americano) cortou os juros pela primeira vez no ano diante da pressão que vem sofrendo do presidente Donald Trump para intensificar a redução da taxa.

Na ocasião, a domínio também indicou que reduzirá gradualmente os custos de empréstimos pelo restante do ano, à medida que os formuladores de política respondem a preocupações sobre a fraqueza no mercado de trabalho, em um movimento bem pela maioria dos indicados do presidente Donald Trump ao banco médio.

E se os juros caírem lá? Porquê afeta o Brasil?

Quando os juros estão altos em regiões e países considerados mais seguros (caso dos membros da zona do euro), os investidores tendem a transmigrar ou manter seu capital alocado nesses mercados. Isso porque os ativos de renda fixa deles passam a oferecer um retorno maior, uma vez que sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros. De quebra, esses mercados ainda oferecem mais segurança do que os emergentes, por exemplo. Com isso, os ativos e mercados considerados mais arriscados (porquê o Brasil) perdem segmento de sua atratividade.

No entanto, com a perspectiva de juros menores por lá, os investidores podem transmigrar para outros ativos e mercados em procura de oportunidades melhores de ganhos. E aí o Brasil pode entrar no radar.

Por cá, a Selic estacionou em 15% ao ano, mas analistas acreditam que ela deve inaugurar a tombar no início do ano que vem, também em revérbero de dados econômicos menos aquecidos. Ainda assim, os juros são muito elevados, mormente quando comparados a outros países, porquê Estados Unidos e os membros da União Europeia.

Analistas destacam, porém, que é preciso que o governo faça “o obrigação de vivenda” para que o Brasil se posicione porquê um direcção escolhido pelos investidores estrangeiros. Isso significa, portanto, cuidar da questão fiscal, um entrave que ainda segue longe de solução.

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Mercado de trabalho ofício desemprego EUA — Foto: Getty Images

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