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IPCA sobe menos do que o esperado em setembro. Uma vez que ficará a Selic?

IPCA sobe menos do que o esperado em setembro. Uma vez que ficará a Selic?

O Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Largo (IPCA), classificado uma vez que a “inflação solene” por ser considerado pelo Banco Médio para calibrar a Selic, subiu 0,48% em setembro, conforme divulgou o Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9). Em agosto, o indicador teve a primeira deflação do ano.

A expectativa mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data apontava para uma subida de 0,52%. Portanto, apesar de ter voltado a subir, o IPCA veio menor do que o esperado.

No ano, o indicador acumula subida de 3,64% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,17%, supra dos 5,13% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2024, a variação havia sido de 0,44%.

É válido lembrar, no entanto, que a meta perseguida pelo governo é de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para inferior, o que levaria o limite da inflação para 4,5%.

Uma vez que o resultado impacta a Selic?

Quando a inflação está muito subida ou acelerando de forma rápida, o instrumento usado pelo Banco Médio pra sustar esse progressão é a Selic, a taxa básica de juros do país. Portanto,o BC pode aumentar os juros para encarecer o crédito às pessoas e empresas e, dessa forma, sustar o consumo e frear a inflação.

O mesmo acontece no cenário oposto. Se a subida dos preços está sob controle, a poder monetária pode trinchar os juros (ou seja, “baratear o verba”) para incentivar que as pessoas e empresas voltem a gastar sem que isso comprometa o bolso delas. Portanto, é um incitação para a economia aquecer.

Atualmente, o Banco Médio manteve a Selic em 15% ao ano, mas o mercado vinha projetando que os juros poderiam debutar a desabar no prelúdios do ano que vem.

Isso porque alguns indicadores econômicos davam sinais de que a atividade estava desaquecendo. No entanto, os dados do mercado de trabalho jogaram chuva no chope nessa tese. Isso porque indicadores uma vez que a Pnad Contínua mostraram que a taxa de desemprego segue nos menores níveis desde o prelúdios da série histórica.

E embora pareça contraditório, a força do tarefa tem sido uma das preocupações mais latentes da poder monetária devido à inflação que isso pode trazer.

O que subiu e o que caiu?

Em setembro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com queda: Artigos de residência (que caiu 0,40%), Sustento e bebidas (que teve recuo de 0,26%) e Notícia (que caiu 0,17%).

No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de Transportes e o 2,97% de Habitação.

A potente subida de Habitação veio depois o termo da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Assim, a robustez elétrica residencial subiu 10,31% em setembro.

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