B3 exclui ações da Ambipar (AMBP3) de todos os índices da bolsa
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A bolsa brasileira, a B3, informou nesta quinta-feira (9) a exclusão das ações da Ambipar (AMBP3) de todos os seus índices.
Os papéis deixarão de fazer segmento das carteiras dos índices IBRA, IDVR, IGCT, IGCX, IGNM, ISEE, ITAG, MLCX e UTIL ao preço de fechamento do próximo dia 15. Com a saída dos índices, a participação da companhia será redistribuida proporcionalmente aos demais ativos integrantes das carteiras, e será efetuado o ajuste no redutor desses indices.
Segundo a nota da B3, a decisão ocorre em função de episódios recentes envolvendo a governança da Ambipar, que foram divulgados pela companhia por meio de Fatos Relevantes.
“A medida adotada baseia-se no dispositivo 3.3 do Manual de Definições e Procedimentos dos Indices, que prevê a possibilidade de exclusão de ativos visando prometer a perenidade, a replicabilidade, a representatividade e a integridade dos indices”, diz a B3.
Outrossim, a empresa não tera renovada a certificacao de B3 Ações verdes, metodologia de avaliação que prevê que, caso a companhia, seus diretores ou administradores tenham sua imagem associada a eventos ou incidentes relacionados a aspectos Ambientais, Sociais e de Governanca Corporativa (ASG) que suscitem risco de imagem, a titulacao pode não ser concedida ou retirada.
Entenda o que está acontecendo com a empresa
As ações da Ambipar já tombaram, somente levante ano, 93,23% até 13h40, segundo dados do Valor Pro, serviço de tempo real do Valor Econômico. A sequência de quedas aontece em meio a um imbróglio sobre o porvir da companhia.
Há duas semanas, a escritório de classificação de risco S&P Global Ratings cortou a nota de crédito global da Ambipar (AMBP3) de “BB-” para “D”, depois a liminar que a companhia obteve na Justiça para protegê-la de execuções dos seus credores.
Nesta semana, o objecto em subida foram os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) da companhia em instituições financeiras, e um provável pedido de recuperação judicial, previsto para as próximas semanas.
Nos COEs de crédito, a rentabilidade está ligada ao risco de crédito de uma empresa ou país específico. Se o emissor do título remunerar tudo que deve, o retorno do COE é superior às taxas de mercado para investimentos semelhantes. Mas se o emissor enfrentar problemas financeiros, der um calote, ou mesmo atrasar o pagamento intermediário de uma parcela da dívida, o investidor pode perder segmento ou até mesmo todo (isso mesmo, 100%) o valor investido. Que foi o que aconteceu esta semana, segundo relatos de investidores no site Reclame Cá.
- Acontece que a Ambipar vem passando por turbulência e tem perspectiva incerta sobre honrar seus créditos.
 
Outrossim, segundo a escritório Bloomberg, a empresa está trabalhando com assessores para preparar um pedido de recuperação judicial que pode suceder já na próxima semana.
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