Com novas regras, uso do FGTS em imóveis sobe para até R$ 2,25 milhões; veja mudanças

Na prática, com a mudança, imóveis de valor mais basta podem ser entrar nos moldes do financiamento pelo SFH. O sistema foi criado em 1964 e estabelece regras para expandir o crédito imobiliário no país, uma vez que o uso de recursos do FGTS da conta dos trabalhadores para redução do valor financiado, pagamento de prestações ou amortização.

Também passou a valer nesta segunda a novidade prestação de financiamento da Caixa Econômica Federalista, que voltou a ser de 80% pelo sistema de amortização SAC (antes 70%), enquanto na Price o percentual financiado é de 70%. Com isso, o comprador precisará dispor de uma ingresso menor na hora de contratar o crédito.

O programa também prevê que 80% dos financiamentos habitacionais deverão seguir as regras do SFH, que limitam os juros a 12% ao ano.

O novo crédito imobiliário também altera o percentual talhado da poupança para o segmento e permitirá uma elevação gradual para que 100% dos recursos provenientes dos saldos da poupança possam ser utilizados em crédito imobiliário. Ou seja: a medida em que mais valores são depositados em poupança, mais crédito será disponibilizado. Neste caso, porém, a transição será gradual, com início ainda neste ano e plena vigência do novo padrão prevista para janeiro de 2027.

Segundo a Caixa, o novo padrão, que altera a regra de direcionamento da poupança, permitirá um incremento estimado de R$ 40 bilhões no orçamento talhado ao financiamento habitacional pelo Sistema Brasílico de Poupança e Empréstimo (SBPE) nos próximos dois anos.