Membros do Fed se dividem sobre cortes de juros nos EUA
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Os dirigentes do Federalista Reserve (Fed) Christopher Waller e Stephen Miran sinalizaram nesta quinta-feira (16) posições distintas sobre o ritmo e a intensidade dos futuros cortes de juros nos Estados Unidos, em meio à expectativa de que o banco médio americano reduza ao menos mais duas vezes as taxas ainda neste ano.
Enquanto Miran defendeu reduções mais agressivas, de 0,50 ponto, Waller manteve o exposição de ajuste gradual, com cortes de 0,25 ponto por reunião. Ambos reconheceram, mas, que a política monetária atual segue restritiva, mas divergem sobre o ritmo adequado de normalização das taxas.
O diretor Stephen Miran afirmou que o nível neutro de juros da economia americana diminuiu devido a mudanças estruturais, uma vez que o incremento populacional mais fraco e a redução dos fluxos migratórios.
Segundo ele, esses fatores indicam que o Fed pode estar mantendo os juros em patamar excessivamente contracionista.
“Minha visão é de que a política monetária vem se tornando mais restritiva ao longo do ano e de maneira significativa, e eu quero ajustar rápido os juros para desfazer esse aperto que veio da mudança na taxa neutra”, disse Miran em evento em Washington.
O dirigente defendeu que o Fomc (Comitê Federalista de Mercado Crédulo) adote uma redução de 0,50 ponto percentual na próxima reunião – o duplo do que sugere a lado mais cautelosa do banco médio.
Em risco oposta, Christopher Waller voltou a proteger prudência na transporte da política monetária e afirmou que o Fed deveria reduzir os juros em 0,25 ponto na próxima reunião, dando unicamente “mais um passo” rumo a uma postura neutra.
Segundo ele, a inflação já está próxima da meta de 2%, excluindo os efeitos temporários das tarifas sobre produtos chineses. Por isso, o dirigente considera que o Fed pode principiar a reduzir os juros, mas sem pressa.
“A inflação não deveria ser uma barreira para levar a política monetária a um patamar mais neutro”, disse.
Waller avalia que o patamar neutro de juros se encontra entre 1 e 1,25 ponto percentual inferior do atual, o que sugere que o ciclo de cortes poderá ser mais longo, mas com passos menores e controlados.
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