Preço do petróleo tem potente queda com aumento das tensões entre China e EUA e leva junto Petrobras (PETR4)

O conflito mercantil entre as duas maiores economias do mundo ganhou um novo capítulo , em seguida o governo chinês anunciar sanções contra cinco subsidiárias norte-americanas da construtora naval sul-coreana Hanwha Ocean.

Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos futuros de petróleo Brent, a referência global de preços, com entrega para dezembro encerraram em queda de 1,47%, a US$ 62,39 por barril.

Com isso, as ações das petrolíferas negociada na bolsa brasileira operaram em potente queda, com destaque para as ações preferenciais da Petrobras (PETR4, com preferência no recebimento de proventos), que chegou a perder mais de 1% e fechou em queda de 0,7%, cotadas a R$ 30,03.

As companhias brasileiras menores, as chamadas “juniores”, sofreram ainda mais. Prio (PRIO3) recuou 2,7%, a R$ 35,32, e Petroreconcavo registrou desvalorização de 1,2%, a R$ 12,01. Brava (BRAV3) amargou perda de 3,4%, a R$ 15,64.

O desempenho negativo a Petrobras pesou sobre o movimento do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira.

O mercado de petróleo também está enfrentando um superávit de oferta maior do que o previsto. Os estoques globais estão prestes a aumentar, afirmou a Sucursal Internacional de Força (AIE) em relatório mensal, com um incremento de oferta de 3 milhões de barris por dia neste ano e 2,4 milhões no próximo, na presença de estimativas anteriores de 2,7 milhões e 2,1 milhões de barris por dia.

A demanda global deve crescer 710 milénio barris por dia em 2025 e 699 milénio barris por dia no ano seguinte.