Prio (PRIO3) dispara com retomada de Peregrino e mercado respira aliviado
A Prio (PRIO3) teve disparada na bolsa de valores nesta sexta-feira (17) posteriormente falar ao mercado que a produção do navio-plataforma (FPSO) de Peregrino, um dos campos que mais contribui para o volume mensal da petroleira júnior foi retomada de forma imediata. O navio é operado pela parceira da Prio na operação marítima, a Equinor, e havia sido paralisado pela Dependência Pátrio de Petróleo, Gás Proveniente e Biocombustíveis (ANP) em agosto.
As ações da Prio (PRIO3) decolaram no pregão de mercado nesta sexta-feira. O papel disparou 5,61%, negociado a R$ 36,12. Para analistas, a retomada do polo fará a Prio voltar a percutir uma produção mensal consolidada de 110 a 115 milénio barris por dia em todos os seus campos de óleo.
No último relatório de produção trimestral da Prio, o navio-plataforma de Peregrino saiu de uma produção de 38,7 milénio barris por dia em junho para 17,6 milénio em agosto.
A expectativa do Bradesco BBI é de que a Prio atinja nível de 200 milénio barris por dia na operação até o segundo trimestre de 2026. Isso depois de a companhia assumir controle totalidade da operação de Peregrino, porque comprou os 60% restantes de participação no polo da Equinor.
“A retomada de Peregrino era aguardada há muito tempo pelo mercado e deve ajudar a produção do campo a subir para os 40 milénio barris por dia”, diz o Bradesco BBI em relatório.
Os analistas do BBI também consideram nos cálculos de produção a ingressão do primeiro óleo do campo de Wahoo, prevista para abril de 2026. A Prio obteve licença de instalação de máquinas do IBAMA há um mês.
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