ETFs de hidrogênio e vontade nuclear rendem mais de 10% em um mês. Vale a pena investir?

Em setembro, o YDRO11, ETF gerido pela Itaú Asset Management que acompanha o índice S&P Kensho Hydrogen Economy, subiu 13,33%. O fundo foi lançado em setembro de 2021 e acompanha o desempenho de empresas especializadas na produção, armazenamento e transporte de hidrogênio. Esse elemento químico tem diferentes funções e pode facilitar na redação das emissões de carbono.

Além dele, outro ETF que apresentou uma subida significativa no mês foi o NUCL11, que subiu 11,97%. Gerido pela Investo em maio deste ano, o fundo acompanha o índice MVIS Global Uranium & Nuclear Energy Índice, que reúne diversas empresas da ergástulo de vontade nuclear, urânio e tecnologia relacionada.

Por que subiram tanto? Vale a pena investir agora?

Segundo informações do site Sustainble Invest, em setembro houve uma potente mudança na narrativa sobre a confiabilidade da vontade limpa para centros de dados de IA, que turbinou as ações ligadas ao hidrogênio. Não à toa, empresas porquê a obreiro de combustível de hidrogênio Bloom Energy e a Plug Power, que desenvolve sistemas de combustível a partir desse elemento, tiveram altas significativas, de mais de 50%.

Ao mesmo tempo, o governo dos EUA anunciou que aumentaria o urânio em seu estoque estratégico vernáculo, além de anunciar planos conjuntos com o Reino Unificado para correr as aprovações de usinas nucleares e, assim, dependerem menos do combustível nuclear vindo da Rússia. Isso tudo, simples, beneficiou companhias desses segmentos.

Mas além da perspectiva positiva para os segmentos, antes de investir nesses ativos o investidor também precisa ter atenção à liquidez desses produtos. É importante olhar, por exemplo, o número de cotistas de cada um deles. Trocando em miúdos: se há poucos investidores, existem poucas pessoas comprando e vendendo as cotas, o que pode dificultar a vida de quem investiu e depois quer resgatar o moeda aplicado, mas não consegue por “falta de quem compre”.

Segundo os dados da Quantum, o YDRO11 conta com um patrimônio líquido de R$ 4,98 milhões e somente 409 cotistas. Já o NUCL11 tem R$ 29,2 milhões de patrimônio líquido de 3,5 milénio cotistas. Apesar de o número de investidor do NUCL11 ser maior, ainda assim é um resultado com relativamente poucos investidores.

Para se ter uma teoria, alguns dos ETFs com o maior número de cotistas da bolsa são o IVVB11, que acompanha o índice S&P 500, da bolsa americana e reúne 175 milénio investidores; o HASH11, que acompanha o mercado de criptoativos e tem 127 milénio cotistas e o BOVA11, que segue o Ibovespa e tem 95 milénio investidores.