Ibovespa mantém 144 milénio pontos com Brasil e exterior no foco; dólar sobe
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O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasílio, registrou queda nesta terça-feira (21), em um dia de poucos indicadores econômicos tanto no Brasil quanto no exterior. Apesar da oscilação negativa, o índice manteve os 144 milénio pontos em seguida subtrair a 143.829 pontos na mínima. Assim, as atenções do pregão se voltaram para as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com provável encontro entre Donald Trump e Xi Jinping no radar. A fragilidade do conciliação de silêncio entre Israel e o Hamas é testada, à medida em que o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, viajou ao país e disse que está “otimista” com a ininterrupção do cessar-fogo.
Por cá, o foco está no efeito do galanteio de preços de gasolina de R$ 0,14 ao litro feito pela Petrobras na inflação e na curva de juros. Outrossim, a temporada de balanços corporativos das empresas listadas em bolsa tem pontapé nesta terça, sobre a qual companhias devem reportar números pressionados pela subida taxa de juros no país. O governo deve enviar um novo PL do gasto ao congresso, com medidas da antiga MP de escolha ao IOF.
- O Ibovespa operou em baixa de 0,29%, aos 144.085 pontos. Na máxima, o índice tocou o patamar de 144.795 pontos.
- Já o dólar sobe 0,36%, a R$ 5,39.
As ações da Petrobras tiveram queda, no sentindo contrário à subida de preços do petróleo no mercado global. O papéis também caíram na segunda, mesmo em seguida a companhia anunciar que obteve licença para explorar a Foz do Amazonas, região que concentra campos da Margem Equatorial. A ação ordinária da Petrobras recuava 1,05%, cotada a R$ 31,23. A ação preferencial da petroleira (PETR4) caia 0,81%, negociada a R$ 29,51.
O papel da Vale (VALE3) opera fixo na véspera da divulgação de sua prévia operacional do terceiro trimestre. O papel da mineradora tinha ligeiro queda de 0,16%. Embraer (EMBR3) e Vamos (VAMO3) fecharam com ganhos de 5,12% e 6,90%, respectivamente, e contribuem em prol do Ibovespa.
Investidores seguiram de olho nas negociações entre Estados Unidos e China e em um provável término do “shutdown” norte-americano. Em relatório, a Ativa Investimentos afirma que “embora isso retire um risco, a experiência recente mostra que esse tema raramente foi um gatilho de subida estruturada para as bolsas”. Trocando em miúdos, não é de se esperar uma disparada com o término da paralisação.
Em reportagem, o jornal The New York Times nota que durante o último shutdown do governo americano, em 2018, republicanos e democratas passaram projetos de mitigação para financiar o governo. Isso não ocorreu neste shutdown, por enquanto, o que traz preocupações sobre o prejuízo do apagão econômico do governo.
Ao mesmo tempo, o otimismo com um provável conciliação mercantil entre Estados Unidos e China sustentou as bolsas, com Donald Trump e Xi Jinping articulando um encontro ainda em outubro. Apesar do refrigério, analistas da Daycoval Corretor ponderam que a trégua é frágil, em um envolvente ainda pressionado por tensões geopolíticas no Oriente Médio e no Leste Europeu.
Gabriel Mollo, crítico do Daycoval, avalia que os investidores já estão de olho no próximo encontro do Federalista Reserve (Fed, banco mediano dos Estados Unidos), onde a poder deve resolver pelo galanteio de juros mais uma vez. O mercado aposta em uma queda de 0,25 ponto percentual nos juros, levando a taxa a 3,75% a 4,00% ao ano, segundo a plataforma CME FedWatch.
Por cá, os analistas se debruçaram sobre o impacto da redução do preço da gasolina na inflação e na curva de juros. O mercado acredita que o galanteio de R$ 0,14 por litro da Petrobras no combustível vendido às refinarias já reduz a perspectiva de juros mais altos por mais tempo, o que alivia as taxas de DI porvir no limitado prazo. Na curva, contratos futuros de DI nos prazos de 2027 e 2028 registram queda nas taxas.
“A queda de 4,9% no preço da gasolina anunciada pela Petrobras, combinada à melhora das expectativas de inflação no Focus, trouxe refrigério à curva de juros e fortaleceu o real “, disse Mollo
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