Assaí (ASAI3) desaba com golpe de recomendação; banco americano vê freio para o atacadista

Os analistas liderados por Joseph Giordano escrevem que o rebaixamento reflete uma visão de que o propagação da receita no final de 2025 e em 2026 será mais reptante do que o esperado.

Eles veem uma deterioração metódico nas tendências de vendas do varejo fomentar, com o principal repto sendo a esperada desaceleração da inflação de víveres até meados de 2026, o que criará um cenário de preços reptante.

Esse cenário reptante acontece em um momento no qual o setor luta para aumentar volumes e há uma potente tendência de transmigração do consumidor para produtos mais baratos e uma resposta limitada à atividade promocional.

Devido a esses fatores, o banco acha difícil prever uma recuperação de volume considerável para o Assaí, com risco de as vendas em mesmas lojas se tornarem negativas no primeiro semestre de 2026.

O banco cortou suas projeções de vendas, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, menoscabo e amortização) e lucro por ação (EPS) para 2026 em 7%, 9% e 34%, respectivamente. Com a revisão, estão agora 20% inferior do consenso de mercado para o lucro por ação da empresa em 2026.

Em termos de múltiplos, os analistas veem as ações do Assaí porquê esticadas, sendo negociadas a 15 vezes o preço-lucro, um prêmio que eles consideram injustificado em verificação com a média do varejo brasílico de 9,5 vezes.