Bradesco mira patrimônio de diretores da Ambipar
Detentor de um crédito de R$ 394 milhões contra a Ambipar, o Bradesco sinalizou que está disposto a solevar o tom na disputa contra a empresa controlada por Tércio Borlenghi Júnior, que pediu recuperação judicial nesta semana.
Em uma série de petições à Justiça de São Paulo, o banco apresentou protestos contra a loucura de bens por diretores da empresa — inclusive Guilherme Borlenghi, rebento de Borlenghi Júnior.
O banco acusa a Ambipar e sua diretoria de fraude contábil e desfeita da personalidade jurídica (situação em que uma empresa é usada de forma irregular por acionistas ou administradores). O movimento sugere que a instituição financeira pode tentar acessar o patrimônio dos Borlenghi e de diretores da companhia para restaurar o numerário emprestado.
Foram apresentadas petições relativas aos diretores Thiago da Costa Silva, Ricardo Rosanova Garcia, Luciana Barca Promanação e Guilherme Borlenghi. A instituição financeira também entrou com recurso contra decisão judicial que havia enunciado extinto processo por meio do qual tentava impedir a venda de bens por Tércio.
No primeiro round, a 18 Vara Cível de São Paulo acatou o pedido para dar publicidade ao protesto contra a loucura de bens de Costa Silva, diretor de integração e finanças da Ambipar, que já pediu reconsideração. Porém, a 18 Câmara do Recta Privado do TJ-SP rejeitou o recurso do Bradesco em relação a Tércio.
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