Bitcoin toma fôlego e registra valorização de quase 5% na semana
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Depois de semanas sofrendo vendas em volume, o Bitcoin (BTC), primeira e principal representante do mercado de criptoativos, se prepara para fechar os últimos sete dias registrando valorização de quase 5%. Em outubro, no entanto, ainda permanece em campo negativo. Na presença de o recorde registrado no início do mês, em US$ 124 milénio, a queda é de murado de 10%.
Nesta sexta-feira (24), o Bitcoin é negociado no patamar de US$ 110 milénio, segundo dados da plataforma agregadora de preços Coingecko.
A divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, pela manhã, favorece o gosto a risco, levando as bolsas de Novidade York a operar em subida de mais de 1%. O otimismo, entretanto, ainda não se reflete na mesma intensidade no mercado cripto. O clima ainda é de cautela, apesar do entendimento de que o comportamento dos preços na economia americano possa levar o Federalista Reserve (Fed, o banco meão do país) a fincar um incisão na taxa de juros na reunião de dezembro.
Entre as maiores altcoins (todas as demais criptos), o movimento no dia não firmou tendência. O Ethereum (ETH) opera em subida de quase 2%, e XRP sobe 4%. Já Solana (SOL) retomou o rumo de subida, subindo quase 2%, nesta tarde, enquanto BNB recua quase 1%.
“Hoje tivemos a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, um oferecido importante devido ao shutdown [interrupção das atividades do governo federal], já que nos últimos períodos a divulgação de vários indicadores macroeconômicos havia sido afetada”, explica Rony Szuster, analista-chefe do Mercado Bitcoin.
“A notícia positiva é que a inflação veio aquém do esperado, tanto no núcleo quanto no associado. Isso reforça a perspectiva de cortes de juros, de 0,25 ponto percentual no próximo encontro do Fed e mais 0,25 em dezembro, um ciclo que tende a propiciar a transmigração de capital da renda fixa para criptoativos.”
O CPI aquém das expectativas renovou as apostas em um ciclo contínuo de cortes de juros nos EUA, cenário visto uma vez que combustível para ativos de risco, incluindo as criptos. A verosimilhança de dois cortes até o término do ano, segundo o CME Group, já supera 90%.
Além do conforto macroeconômico, o setor também se beneficia de um conforto regulatório no maior mercado do mundo.
“O recente aumento no sentimento do mercado cripto está sendo impulsionado por uma poderosa combinação de fatores regulatórios e macroeconômicos”, avalia Gracy Chen, presidente da Bitget. “O perdão outorgado pelo presidente Trump ao fundador da Binance, CZ, e o fechamento dos processos da SEC contra a Coinbase e a Binance sinalizam uma guinada pró-cripto nos Estados Unidos, reduzindo a pressão regulatória e restaurando a crédito institucional.”
Segundo Chen, essa convergência de fatores — juros em queda, liquidez global e trégua regulatória — cria um dos ambientes mais favoráveis para o setor em anos.
“Os indicadores on-chain mostram aumento de 56% nos volumes de negociação e mais concentração por grandes investidores. No pequeno prazo, o XRP pode subir para US$ 2,80 com expectativa de ETF, e o SOL pode buscar US$ 220, sustentado pelo desenvolvimento de DeFi. O ponto-chave é o BTC se manter supra de US$ 108 milénio, o que sustentaria o gosto por risco e daria base à valorização das altcoins.”
Nesse cenário, o mercado encerra a semana em terreno positivo, mas ainda sem sinais de um novo rali consistente. A expectativa para os próximos dias é de consolidação de preços, com investidores atentos à próxima reunião do Fed e aos desdobramentos do cenário regulatório americano — fatores que devem ditar o ritmo do último trimestre de 2025.
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