LiveBC #46: Setor de cooperativas possui mais de 10 milénio postos de atendimento, com mais de 20 milhões de cooperados em todo o Brasil
Presente em mais de três milénio municípios, a cooperativa de crédito é uma das principais formas de inclusão financeira no Brasil. Na LiveBC desta segunda-feira (20/10), Adalberto Felinto da Cruz Junior, Patrão do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc) do Banco Mediano (BC), e Ivens Arua Neves de Miranda, Patrão Adstrito, detalharam o papel da cooperativa no Sistema Financeiro Pátrio (SFN), sua evolução e seus desafios para o horizonte. A íntegra da entrevista pode ser conferida cá.
A 46ª edição do programa teve um significado próprio, pois, em 2025, se comemora o Ano Internacional das Cooperativas, pronunciado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e coincide com os 20 anos de geração do Desuc.
Adalberto Felinto e Ivens Miranda ressaltaram que o setor de cooperativas integra a “agenda positiva que o Banco Mediano vem desenvolvendo já há muito tempo", a Agenda BC#. Ivens Miranda, por sua vez, afirmou que o segmento está intrinsecamente ligado à própria missão do BC, que está “muito alinhada com toda a performance que a gente vê do cooperativismo nos últimos anos e nos próprios princípios desse segmento".
No programa, a dupla do BC enfatizou, ainda, o prolongamento vertiginoso do cooperativismo em verificação com o sistema financeiro tradicional e seu compromisso com o desenvolvimento regional, mormente em municípios com pouca presença bancária.
“Enquanto o sistema financeiro tradicional reduz seus postos de atendimentos presencial no país, com queda no número de agências, o sistema de cooperativas apresenta contrafluxo, crescendo no número de postos de atendimento e de municípios em que atua. Tapume de quinhentos municípios brasileiros não contam com instituições bancárias tradicionais, somente cooperativas", destacou o Patrão do Departamento, Adalberto Felinto.
Desenvolvimento e atuação anticíclica
Em julho deste ano, o BC divulgou o Quadro do Sistema Pátrio de Crédito Cooperativo referente ao ano de 2024. O levantamento, segundo Felinto, revelou que o setor tem desenvolvido quase o duplo do sistema financeiro convencional. “No treino do ano pretérito, o SNCC em termos de ativo totalidade cresceu 21% enquanto o sistema financeiro pátrio, exclusivamente 13%", complementou Miranda.
Felinto frisou, ainda, que o sistema cooperativo vem suprindo uma vácuo, posicionando-se dentro dos aspectos “relacionais de solidariedade de atenção próprio à comunidade". A presença física, segundo ele, é crucial. O setor possui, hoje, mais de dez milénio postos de atendimento, com mais de vinte milhões de cooperados em todo o Brasil, “número que tende a crescer diante do papel de inclusão que essas instituições cumprem". Miranda pontuou que o padrão de negócio democrático exige que as cooperativas estejam perto dos cooperados para entender suas necessidades.
Eles lembraram, na live, que o compromisso do cooperativismo também se manifesta em tempos de crise. O setor demonstra uma atividade anticíclica, permanecendo mais ativo na licença de crédito quando o sistema tradicional se torna mais restritivo. Patrão do Departamento, Felinto explicou a razão medial dessa resiliência: “o cooperado não é cliente, ele é possuinte. Existe uma relação de muita proximidade à instituição financeira, no caso, entre a cooperativa de crédito e o cooperado. E, naquele momento de maior urgência, as cooperativas redobraram a sua atenção".
“Essa proximidade gera crédito e fortalece a governança democrática, permitindo que os ganhos das instituições sejam devolvidos diretamente à comunidade em forma de sobras ou investimentos locais", acrescentou.
Inclusão e desenvolvimento regional
Adalberto Felinto e Ivens Miranda também comentaram sobre o papel principal das cooperativas na inclusão financeira, mormente em regiões não alcançadas pelo sistema bancário tradicional. Estudos comprovam que a atuação cooperativa gera externalidades positivas, oferecendo crédito mais barato e instrumentos de captação mais atrativos. Ou por outra, as sobras do treino são distribuídas entre os cooperados, oferecendo um lucro financeiro suplementar.
A atuação se estende para além do financeiro, segundo a dupla, promovendo a inclusão social. Adalberto mencionou que as cooperativas, em muitos casos, são responsáveis por manter escolas, hospitais e postos de saúde. O Patrão do Departamento do BC citou um caso em Minas Gerais em que uma cooperativa transformou os níveis de instrução de seu município.
Também citou na live que a presença do cooperativismo garante que o recurso gerado permaneça na localidade, promovendo a prosperidade e o prolongamento. Segundo ele, dados do Sebrae mostram que “municípios com atuação de cooperativa de crédito são mais ricos" e que “esse município tende a ter desenvolvimento maior, tende a ter menos pobreza".
O setor também se destaca na licença de crédito para pessoa física sem consignação, micro e pequenas empresas, e crédito rústico, nichos no qual o sistema tradicional é mais conservador, apontou.
Regulação e governança
Os representantes do BC lembraram que a autonomia supervisiona e regula o setor de forma intensa, garantindo sua solidez. Adalberto e Ivens citaram também que o cooperativismo de crédito é o único segmento com ações explicitamente listadas nos pilares da Agenda BC#, abrangendo inclusão, competitividade, transparência, instrução e sustentabilidade.
Eles frisaram que o prolongamento do sistema cooperativo está sujeito às mesmas regras prudenciais que o sistema financeiro tradicional, incluindo requisitos de capitalização, índices de liquidez e cumprimento de normas internacionais, porquê os parâmetros de Basileia. E que o padrão de cooperativas tem ainda camadas adicionais de controle: supervisão feita pelas centrais de crédito, auditorias independentes, muito porquê a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que assegura depósitos até R$250 milénio.
Desafios da digitalização
Ao abordar o horizonte do cooperativismo, falaram que o repto medial reside na conciliação entre a base sítio e a necessária digitalização. Adalberto Felinto questionou porquê manter o siso de pertencimento e propósito no envolvente virtual, já que “o cooperativismo tem base sítio, no contato, na presença".
A atuação híbrida (expansão física mais do dedo) é vista pelo BC porquê o caminho ideal para conciliar a inclusão financeira em áreas remotas com a eficiência exigida pelo SFN. Ele ressaltou que essa inclusão deve ser acompanhada por instrução financeira para evitar o superendividamento e promover a utilização consciente dos produtos.
Ivens Miranda reforçou que a capacitação e a certificação de conselheiros e dirigentes são incentivadas, embora o BC, por enquanto, não se veja porquê o órgão adequado para realizar essa certificação diretamente.
LiveBC #46 e mais sobre cooperativas
Também foi abordado, durante a live, a regulação e a supervisão rigorosas do BC para prometer a solidez do sistema e o compromisso com o desenvolvimento regional sustentável.
Assista à íntegra da LiveBC #46 cá. Saiba mais sobre os projetos do BC na superfície de cooperativas de crédito cá.
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