Buscas por pontos de cartão de crédito sobem 175%: entenda porquê funciona e os benefícios

Um levantamento da Esfera, programa de pontos do Grupo Santander, obtido com exclusividade pelo Valor Investe, mostra que entre setembro de 2024 e agosto de 2025 as buscas por termos relacionados a esse universo cresceram expressivamente. Para se ter teoria, as pesquisas por “porquê juntar pontos no cartão de crédito?” cresceram 175% no período.

Mas outros termos acompanharam a subida: “porquê saber se tenho pontos no cartão de crédito?” e “porquê funcionam os pontos no cartão de crédito?”, ambos tiveram aumento de 143% e 100% nas buscas, respectivamente. Nesse mesmo período, a procura por “cartão de crédito para pontos” atingiu 212 milénio pesquisas.

Segmento do foco no matéria está em amontoar pontos por compras bonificadas ou pelos famosos pontos orgânicos, que vêm dos cartões e funcionam porquê uma espécie de recompensa que operadoras, bancos e emissoras associam ao uso cotidiano de seus cartões. Esses pontos normalmente possuem paridade com o dólar e se beneficiam de momentos porquê o atual, de desvalorização da moeda norte-americana.

Na prática, cada compra que o consumidor faz com o cartão que pontua, seja em supermercado, combustível, transacção online ou pagamento de contas, gera uma determinada quantidade de pontos que, posteriormente, pode ser utilizado para resgatar viagens, produtos, descontos ou até mesmo, em alguns casos, quantia.

• Cá, é importante entender que cada programa define sua fórmula de conversão. Por exemplo, mesmo que dois cartões ofereçam pontuações similares, um pode ser melhor para uso em determinada categoria de gastos, a exemplo de cartões que aumentam o cashback oferecido quando o uso for em restaurantes.

Qual a melhor forma de juntar pontos no cartão de crédito?

Rodrigo Góes, perito em ensino financeira em milhas, salienta que para amontoar pontos o consumidor não precisa — e nem deve — aumentar seus gastos, já que é verosímil amontoar milhas com os gastos que já são realizados no dia a dia.

Ou por outra, o uso não é restrito à compra de passagens e suplente de hospedagens. Os pontos podem ser utilizadas para gerar economia em despesas rotineiras e no orçamento doméstico, porquê na troca por produtos diversos, aluguel de coche, compra de ingressos de passeios, shows e atrações. E, caso nenhum desses benefícios atenda, também é verosímil vender as milhas e utilizar o quantia porquê preferir.

“O que mais vale a pena nesse caso de troca de milhas por benefícios são as hospedagens, porém, o mais indicado é fazer essa suplente através dos programas de fidelidade das redes de hotéis, por exemplo, porquê o programa ALL da rede Accor de hotéis”, explica Góes.

No caso do aluguel de carros, a estratégia é inversa: ao invés de utilizar as milhas para o aluguel de carros, o perito recomenda usar o gasto para amontoar mais pontos. “Muitas empresas de locação de carros tem parcerias com programas de fidelidade, aumentando o acúmulo de pontos no pagamento desses alugueis”.

Para o caso do seguro-viagem, ele indica utilizar o seguro do próprio cartão de crédito já que muitos possuem seguros parceiros, em que é verosímil conseguir descontos, ou até mesmo acessar um seguro de forma gratuita.

Para iniciar esse acúmulo, segundo o Esfera, o primeiro ponto nesse processo é escolher um cartão que possua um programa de pontos ou de fidelidade, uma vez que nem todos oferecem essa modalidade. Depois de escolher, o ideal é concentrar os gastos no cartão que possui o programa de pontos. Isso significa que as idas a mercado, farmácia, postos de gasolina e alimento devem ser feitas no cartão que acumula pontos.

Um dos modelos de cartão oferecidos no mercado são os “co-branded”, que são das empresas aéreas em parceria com bancos e os pontos caem diretamente no programa da companhia. Neste caso, as milhas só podem ser utilizadas para os benefícios daquele determinado programa e, caso o consumidor queira realizar emissão de passagens, é preciso entender se aquela empresa oferece o melhor custo-benefício de passagem para aquela determinada localidade.

“É importante confirmar se a companhia atende ao perfil porquê viajante. Se o consumidor tem o hábito de utilizar sempre a mesma companhia, se os trechos que utiliza tem mais opções de voos dentro desta aérea, logo vale a pena. É importante pesquisar quais são os trechos atendidos pela companhia, e se eles atendem as expectativas e necessidades”, explica Góes.

Agora, se o consumidor quer liberdade para transferir para várias companhias diferentes, esse tipo de cartão já não é tão indicado e, por isso, Góes ressalta que a escolha do resultado “varia conforme a urgência e perfil”.

• Cá, vale uma atenção: todas as compras que você realizar no cartão de crédito vão gerar pontos, que podem ter validade, ou seja, se não forem gastos dentro de um prazo eles expiram. É preciso seguir para não perder o que foi conquistado.
• Para uma boa estratégia, o perito recomenda seguir esse saldo e tudo que for comprar, antes buscar em sites parceiros do programa para tentar lucrar pontos extras e aumentar o acúmulo. “Para desenredar quais são esses parceiros, sempre acesse o site do programa de fidelidade, e confira as opções de lojas disponíveis. Esse é o grande pulo do gato para amontoar mais”, diz Góes.

Góes também recomenda se inscrever em programas de fidelidade das próprias aéreas, porquê Smiles (Gol), Azul Fidelidade e LatamPass. O cadastro no programa de fidelidade das companhias não tem dispêndio e elas também oferecem clubes, que são assinaturas pagas em troca de receber pontos. Neste caso, é preciso tambám estimar se aquela companhia faz sentido para os planos do consumidor.

Outras estratégias recomendadas são: