XP reduz projeções para Prio, Brava e PetroRecôncavo, mas mantém recomendação de compra

Os analistas Regis Cardoso e João Rodrigues escrevem que as petrolíferas independentes devem sentir impactos nos resultados dos preços mais fracos do petróleo, agora esperados em US$ 65 por barril, além da valorização do real sobre o dólar.

No entanto, eles ainda veem que as ações dessas companhias são atrativas, justificando o otimismo devido aos robustos retornos de fluxo de caixa livre ao acionista esperados para 2027, que são o principal argumento para a tese de investimentos.

Sobre os resultados de terceiro trimestre, a corretora afirma que a Prio deve ser o destaque positivo, com aceleração na venda de estoques para indemnizar uma produção mais fraca no período.

Já Brava e PetroRecôncavo devem ter resultados mais fracos, com intermitência na produção e a valorização do real no período impactando a geração de receitas dessas companhias.

Os principais riscos para a tese são uma queda do petróleo inferior de US$ 65 o barril e riscos de realização específicos, uma vez que atrasos no início da produção no Campo de Wahoo, no caso da Prio, taxas de declínio dos campos da Brava e eficiência de investimentos da PetroRecôncavo.

Leste teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.