Tesouro Direto: juros de IPCA+ pagam mais, enquanto prefixados reagem a Copom
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As taxas dos títulos públicos são negociados em direções opostas nesta quarta-feira (5), com atrelados à inflação pagando mais, enquanto os prefixados pisam no freio, em seguida a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter os juros em 15% ao ano.
Entre os papéis prefixados, o Tesouro Prefixado 2028 oferece retorno de 13,08%, aquém dos 13,10% do fechamento anterior, enquanto o Tesouro Prefixado 2032 pagou 13,58%, na presença de 13,62% na véspera. Já o título com juros semestrais e vencimento em 2035 recuou de 13,77% para 13,72% ao ano.
Nos títulos atrelados à inflação, as taxas aceleraram. O Tesouro IPCA+ 2029 remunera IPCA + 8,04%, frente aos 8,01% ontem; e o Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 ofereceu IPCA + 7,59%, de 7,60% no dia anterior.
O movimento reflete a manutenção da taxa Selic em 15%, que veio acompanhada da sinalização de que o patamar deve continuar cocuruto por um “período bastante prolongado”.
O tom do Copom é determinante para os próximos movimentos, principalmente em um contexto em que as apostas se dividem entre cortes a partir de janeiro ou março de 2026.
Em qual título investir?
O desempenho recente reforça que a estratégia de diversificação entre diferentes tipos de títulos, prefixados, atrelados à inflação e pós-fixados, continua funcionando.
Segundo analistas do Itaú BBA, o cenário segue favorável para quem procura aproveitar taxas elevadas e, ao mesmo tempo, se proteger da inflação.
Eles comentam que o “carrego”, ou seja, o retorno proporcionado pelos juros altos, continua proeminente, abrindo espaço para boas oportunidades, principalmente nos prazos intermediários e longos.
Os especialistas destacam três frentes principais de alocação:
- Prefixados de limitado a médio prazo (até 3 anos): seguem oferecendo taxas atrativas e são os que mais se beneficiam de eventuais cortes da Selic nos próximos trimestres;
- Títulos IPCA+ de longo prazo (a partir de 5 anos): continuam sendo a melhor opção para prometer ganhos reais supra da inflação, aproveitando taxas próximas de 8% ao ano, patamar considerado cocuruto historicamente;
- Pós-fixados (Tesouro Selic e CDBs): mantêm o papel defensivo na carteira, com rendimento proeminente e liquidez imediata, ideais para quem quer segurança até que os juros comecem a tombar.
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