Dasa (DASA3) dispara 14% com viradela de chave em recomendação de banco americano
Em um movimento que chamou de “fora do consenso” do mercado financeiro, o Bank of America elevou a recomendação das ações da rede de ambulatórios e hospitais Dasa (DASA3) de venda para compra. A dupla elevação tem uma vez que base a expectativa de que o papel tem potencial para subir 81% em 12 meses na bolsa de valores em relação à cotação atual de 1,62. O BofA foi além: dobrou o preço-alvo do papel, de R$ 1,40 para R$ 3.
Ao final do pregão, as ações da Dasa (DASA3) subiram 14,47% no pregão da bolsa de valores nesta quarta-feira (5), cotadas a R$ 1,82.
Em seguida a epílogo da primeira tempo da parceria com a Amil para operar hospitais, a diretoria da Dasa agora na melhora da operação de laboratórios sob sua propriedade, com expansão de margem, queda de endividamento e melhora do Ebitda (resultado antes de juros, impostos, desdoiro e amortização). Esta é a avaliação do BofA ao justificar seu otimismo com o papel.
“Esperamos que esses avanços se materializem na temporada de resultados do terceiro trimestre”, diz Flávio Yoshida, exegeta do Bank of America.
A principal avenida de melhora, na visão do exegeta, é a queda de prazo de fornecedores da Dasa no pagamento de recebíveis, “em contato mais próximo com os operadores de saúde”. Ou por outra, a Dasa deve melhorar a conversão de seu lucro líquido em caixa, de 20% para 70% em 2026.
“Com a transferência de 14 hospitais da Dasa para a Rede Americas (empresa constituída com a Amil), a empresa sofreu uma redução de 40% na receita, mas as despesas gerenciais foram cortadas só em 30%, o que pressionou as margens da Dasa”, afirmou Yoshida.
Em setembro, a Dasa divulgou a venda de sua subsidiária que atuava com diagnósticos na Argentina, a Mantris, em uma operação de R$704,8 milhões.
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