Ibovespa renova recorde pela 11ª vez seguida; dólar cai

• O Ibovespa hoje registrou subida de 0,77%, aos 155.257 pontos, batendo o recorde de fechamento nominal estabelecido na última sexta-feira, de 154.063 pontos. Na máxima, o índice passou dos 155.600 pontos, chegando a tombar para 154.058 na mínima.
• Mais cedo, às 17h, o dólar registrou queda de 0,55%, a R$ 5,30, refletindo o otimismo global.

No Brasil, o Boletim Focus divulgado pela manhã não trouxe mudanças na expectativa de inflação, PIB, Selic e câmbio para 2025 e 2026. Em subida na bolsa, os setores financeiro e de varejo puxaram os destaques positivos do dia.

As ações com maiores altas do pregão no principal índice da bolsa eram de duas varejistas: Lojas Renner (LREN3) subia 3,87%, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) tinha progressão de 3,69%.

O setor de petroleiras inverteu a tendência de queda nesta segunda, e passou a registrar subida junto com o progressão dos preços da commodity no exterior. As ações Petrobras PN (PETR4) subiram subida de 0,56%, ao passo em que o papel Petrobras ON (PETR3) acumulou 0,71% de variação no campo positivo.

No setor financeiro, o Bradesco (BBDC4) liderava as altas com lucro de 1,87%, enquanto o papel ordinário do banco subiu 1,38%. O ativo do BTG Pactual (BPAC11) obteve valorização de 1,40%, também destaque no segmento de instituições financeiras.

O Senado dos Estados Unidos aprovou no domingo (9) a primeira lanço de um conformidade bipartidário que pode fechar a paralisação mais longa da história americana.

O projeto de lei prevê o financiamento do governo até 30 de janeiro de 2026 e pode virar segmento das demissões permanentes de servidores durante o impasse. A proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara, onde enfrenta resistências e que, atualmente, se encontra em recesso.

No site de apostas Polymarket, a verosimilhança de fechamento do shutdown nesta semana chegou a 88%, contra 30% antes do progressão das negociações no termo de semana.

Jason Paltrowitz, vice-presidente executivo da OTC Markets, disse à emissora americana CNBC que a perspectiva de um conformidade é “positiva não unicamente para os EUA, mas para os mercados globais uma vez que um todo”.

“O mercado precisa ver que estamos superando isso. Os investidores querem mais segurança, tanto para a economia quanto para seus próprios investimentos”, afirmou.

No Brasil, o Boletim Focus manteve estáveis as projeções para a inflação deste e dos próximos anos. Depois seis semanas de queda, as expectativas voltaram a se estabilizar, permanecendo próximas da meta do Banco Medial.

Os dados chegam em seguida o Comitê de Política Monetária (Copom) determinar manter a Selic em 15% ao ano na semana passada. O mercado segue dividido sobre o início do ciclo de cortes, com segmento das projeções apontando para janeiro do próximo ano, enquanto outra parcela espera a primeira redução unicamente em março.

O IPCA de outubro será divulgado nesta terça-feira pela manhã, a partir de 8h30. A expectativa é de que a inflação solene de outubro mostre uma desaceleração de preços graças ao incisão de dispêndio de combustíveis feito pela Petrobras e à mudança de bandeira nas contas de luz, de vermelho 2 para vermelho 1. O Banco Daycoval prevê uma deflação em preços administrados uma vez que resultado desses dois eventos.

O Daycoval acredita que o IPCA de outubro mostrará um progressão de 0,10% na inflação do Brasil, diante de 0,48% registrado em setembro. No balanço de 12 meses, o índice deve fechar outubro em 4,69% diante de os 5,17% apurados até setembro.

“Levante IPCA não vai modificar nossa expectativas de que a Selic permaneça em 15% até o final do ano”, diz o banco.

Além da agenda econômica, os investidores monitoram o cenário político lugar. Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Orbe, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a provar exalo com uma verosímil candidatura à Presidência da República em 2026.

O movimento reacende especulações sobre alternância de poder, o que pode provocar ajustes nos prêmios de risco nos próximos meses.