Natureza (NATU3) reduz prejuízo em 71% no 3º trimestre, para R$ 1,9 bilhão
A Natureza&Co. (NATU3) registrou prejuízo líquido de R$ 1,92 bilhão no terceiro trimestre, 71% menor do que o saldo negativo de R$ 6,9 bilhões delicado um ano antes. Mesmo assim, a companhia viu sua receita líquida encolher 3,7% na operação brasileira, com a queda de volume de vendas da marca Avon, de quem faturamento líquido recuou 17,3% entre julho e setembro no Brasil, na mesma base de verificação. Em enviado ao mercado, a Natureza afirma que “ambas as marcas foram afetadas pela desaceleração do consumo” no Brasil.
As vendas da Avon caíram 17,6% no trimestre na América Latina, considerando a operação da Natureza na Argentina e do México, além da atuação no Brasil. No período, a receita líquida global da Natureza, ou seja, em todas as suas operações, cedeu no mesmo patamar.
A Avon Internacional foi vendida pelo valor simbólico de uma libra esterlina em agosto. No Brasil, a marca de formosura vem enfrentando dificuldades com a com a falta de inovação na manutenção de estoque “enquanto aguarda o seu relançamento” no primeiro trimestre de 2026, diz a Natureza.
O prejuízo líquido de operações continuadas da Natureza no terceiro trimestre foi de R$ 119 milhões, contra o lucro de R$ 301 milhões do ano anterior, “em função das pressões sobre receita e rentabilidade, aliadas ao aumento das despesas financeiras líquidas”, segundo a empresa. Houve impacto negativo do resultado com derivativos cambiais no trimestre, compensado parcialmente com redução nas despesas tributárias da Natureza.
O Ebitda (resultado antes de lucros, impostos, menoscabo e amortização) ajustado da Natureza no terceiro trimestre atingiu R$ 577 milhões, queda de 33,7% diante de o resultado operacional positivo de R$ 870 milhões de um ano detrás. A margem Ebitda caiu 2,10 pontos percentuais no mesmo comparativo, alcançando 8,9% frente a 11% do ano anterior.
O Ebitda do Grupo Natureza no Brasil também recuou: o resultado foi de R$ 519 milhões, queda de 32% na base anual. A margem Ebitda da operação brasileira sofreu redução de 6,90 pontos. O movimento foi justificado pela Natureza “principalmente pelo impacto das despesas gerenciais e administrativas” por investimentos em inovação e sistemas”
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