Paralisação do governo dos EUA deve rematar hoje; no Brasil, falas de Galípolo estão no radar

Cá no Brasil, o destaque do dia é a participação do presidente do Banco Mediano, Gabriel Galípolo, em uma coletiva de prelo sobre o Relatório de Segurança Financeira, às 10h, e em um evento da Bradesco Asset, às 14h.

As participações devem ser acompanhadas pelos investidores com lupa, em um momento em que o mercado procura indicações de quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Mediano começará a trinchar os juros. Ontem, a ata do Copom e os dados de inflação melhores do que o previsto resgataram a possibilidade dos juros começarem a ser cortados em janeiro.

Ainda hoje, uma pesquisa da Genial/Quaest apontou que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu a tendência de melhora. A aprovação caiu de 48% para 47%. Já o percentual dos que desaprovam aumentou para 50%, depois de ter registrado 49%.

As oscilações negativas acontecem e um envolvente em que o governo é pressionado a entrar no debate da segurança pública, em seguida a operação policial no Rio de Janeiro que terminou com 121 mortos, no mês pretérito. Os investidores acompanham esses dados porque isso pode impactar a eleição de 2026. O mercado procura saber sinais de quem será o presidente do Brasil e quais riscos ele trará para o país.

Ou por outra, hoje os investidores monitoram os números da atividade de serviços. O Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE) informa, às 9h, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de setembro. O setor de serviços variou 0,1% em agosto, na conferência com julho. Esses dados ajudam a calibrar as expectativas para a inflação e os juros.

Nos Estados Unidos, discursos de diversos dirigentes do Federalista Reserve (Fed, o banco médio dos EUA) devem ser acompanhados pelos investidores, também à procura de pistas sobre os juros.