Dólar sobe a R$ 5,29 e interrompe sequência de quedas
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O dólar mercantil fechou em subida frente ao real nesta quarta-feira (12), acompanhando o fortalecimento da moeda americana no exterior. A moeda é impactada pelas expectativas sobre o termo da paralisação do governo dos EUA (shutdown) e dados econômicos recentes.
- No fechamento, o dólar avançou 0,37%, a R$ 5,2921, em seguida oscilar entre R$ 5,2660 e R$ 5,3023 ao longo do dia.
Operadores apontam que o movimento refletiu tanto o ajuste técnico e realização de lucros, depois de cinco quedas consecutivas, quanto o comportamento global da lema, que sobe na presença de a maioria das moedas fortes.
Bruno Shahini, profissional em investimentos da Nomad, detalha que o movimento ocorre em meio à expectativa pela retomada dos indicadores econômicos dos Estados Unidos com o termo do shutdown, o que traz cautela aos mercados e leva investidores a reduzirem posições em seguida a sequência de crítica do real. O ‘shutdown’ tem procrastinado a divulgação dos dados econômicos.
No entanto, a Lar Branca sinalizou hoje que o índice de preços ao consumidor (CPI, na {sigla} em inglês) e o relatório de empregos (“payroll”) dos Estados Unidos de outubro podem “nunca ser divulgados”.
O diferencial de juros doméstico segue porquê fator de sustentação para a moeda brasileira, já que a ata do Copom e o IPCA mais fraco reforçaram a percepção de que o ciclo de cortes da Selic deve principiar somente em 2026, mantendo o diferencial de juros porquê suporte importante para lema brasileira.
Aliás, as falas do presidente do Banco Meão, Gabriel Galípolo, defendendo a manutenção da Selic em patamar restritivo para controlar a inflação também contribuíram para o aumento da cautela no mercado de câmbio.
Otávio Araújo, consultor da Zero Markets Brasil, também complementa que os dados de tarefa nos EUA também sinalizam cortes de vagas em outubro, aumentando preocupações sobre a economia americana e indicando verosímil flexibilização da política monetária por secção do Federalista Reserve (Fed, o BC dos EUA).
Na sessão, o BC do Brasil também realiza leilões de swap cambial para controlar volatilidade e sustentar liquidez do dólar. Neste cenário, o consultor pontua que, apesar da subida do Real oriente ano, riscos fiscais para 2027 e déficit em transações correntes ainda limitam a valorização da moeda brasileira no pequeno prazo, fazendo com que movimentos pontuais de demanda impactem o câmbio.
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