×

O rali da bolsa chegou ao termo? Ibovespa pode desabar 5% no limitado prazo antes de se reerguer

O rali da bolsa chegou ao termo? Ibovespa pode desabar 5% no limitado prazo antes de se reerguer

O rali da bolsa chegou ao termo? Ibovespa pode desabar 5% no limitado prazo antes de se reerguer

O rali da bolsa chegou ao termo? Ibovespa pode desabar 5% no limitado prazo antes de se reerguer

Embora os 160 milénio pontos não estejam distantes, esse próximo objectivo da bolsa se tornou uma fronteira psicológica e técnica – assim porquê os 150 milénio pontos foram não muito tempo detrás. Igor Graminhani, comentador técnico da Genial, espera uma estreita janela de quedas para o Ibovespa no limitado prazo que pode levá-lo para perto dos 150 milénio pontos.

No gráfico de Graminhani, o suporte inopino do índice está nos 149.637 pontos, o que representaria uma perda de 5% em relação ao patamar do Ibovespa no fechamento de ontem (12 de novembro).

Essa zona de suporte é uma espécie de filete de resistência para o preço do ativo, que indica um patamar em que as quedas tendem a parar, de concordância com o padrão de comportamento histórico do índice.

  • Mas o Ibovespa pode descer inferior dos 149 milénio pontos se houver gatilhos que o pressionem para inferior nessa janela de realização de lucros. E seus próximos “colchões”, na estudo de Graminhani, estariam nos 147.578 pontos e, depois, nos 140.230 pontos. Oriente último nível representaria uma perda de 11% em relação ao nível atual do Ibovespa.

Só que não necessariamente o índice chegará tão fundo. Além de estar em tendência de subida – que sugere a reversão de sentido do movimento ao atingir a primeira zona de suporte -, essas regiões não representam um ponto fixo ou exato, e sim uma superfície para o ativo.

Da seguinte maneira: a região de suporte representa a média traste exponencial de 21 períodos. Esse indicador calcula a média de preço de um ativo nos últimos 21 pregões (traste, porque essa janela se move com o passar dos dias), mas dá mais peso aos preços/níveis mais recentes, e menos, para os mais antigos.

Portanto, o índice pode nunca chegar aos 149 milénio pontos – já que, 21 dias detrás, rondava os 142 milénio pontos. Com a realização de lucros dando as caras por cá, sua primeira zona de segurança está na região dos 155 milénio pontos.

  • Só que há um segundo fator que sugere a correção no limitado prazo, segundo o comentador da Genial: a exaustão do comprador de bolsa.

Ele usa o Índice de Força Relativa (IFR) das últimas 14 sessões porquê uma espécie de “medidor de cansaço” do mercado. Esse referencial não olha para o preço do ativo em si, mas sim para a velocidade e a força com que o preço subiu ou caiu recentemente.

Suponha que o mercado financeiro seja um maratonista. Esse IFR é usado para estimar os níveis de cansaço considerando a força empregada por um determinado tempo e o que isso diz sobre a capacidade daquele desportista de sustentar sua velocidade.

Quando o IFR 14 ultrapassa 70, ele está “gritando” que os compradores de bolsa não serão mais capazes de sustentar o desempenho. Na outra ponta desse cenário, quando o indicador está inferior de 30, ele sinaliza que o preço caiu muito rápido e com muita força, sinalizando um pânico exagerado. Neste caso, o fôlego dos vendedores pode estar acabando, e o preço pode estar prestes a subir.

Atualmente, o indicador IFR (14) do Ibovespa está sobrecomprado em 87%, ou seja, o quadro é de exaustão desse movimento comprador de bolsa.

Graminhani lembra que a tendência do Ibovespa hoje é de subida, o que indica que o movimento de correção na bolsa tem prazo para finalizar.

Também é provável que, mesmo com o IFR 14 gritando “sobrecompra”, o mercado dê de ombros e continue puxando o Ibovespa para cima. Esse tipo de ramal dos padrões históricos é geral em momentos de euforia e em mudanças na narrativa macroeconômica.

Hoje, isso dependeria de sinalizações mais concretas sobre os cortes na Selic, garantias de golpe nos juros americanos em dezembro ou em novidades fiscais e sobre a corrida eleitoral para 2026 – todos temas no radar do mercado financeiro. Nesses momentos de viradela de cenário, os fundamentos falam mais cume que os gráficos.

Supondo que haja gatilhos de uma força compradora de bolsa, é preciso estimar que, assim porquê existem as regiões de suporte, também há áreas de resistência nos gráficos. São aquelas que o ativo luta mais para romper, por isso, ele depende daquele “impulso extra” para superar essas regiões.

  • Os novos alvos projetados para o Ibovespa na estudo da Genial estão nos 160.519 pontos, subida de 1,8%. Supra disso, o Ibovespa irá buscar os 163.574 e os 168.517 pontos, zonas de resistência que, neste último caso, representam uma valorização de até 7% em relação aos níveis atuais do índice.

Os analistas sugerem que esse cenário não está distante.

Embora reconheça que o Ibovespa atravessa uma superfície de correção no limitado prazo, depois a sequência poderoso de valorização, a XP mantém uma recomendação de compra, com um tom otimista para a bolsa.

“Outro ponto interessante é que, apesar da poderoso valorização, nosso indicador de sentimento XP ainda não atingiu níveis de otimismo extremo. Os fluxos estrangeiros recentes seguem não tão fortes, o short interest [índice de posições que apostam na desvalorização dos ativos] permanece proeminente e o sentimento dos assessores XP segue moderado. Isso indica que ainda há espaço para a subida continuar, até que o sentimento atinja níveis mais eufóricos”, conclui o relatório da lar.

gettyimages-200172215-002 O rali da bolsa chegou ao termo? Ibovespa pode desabar 5% no limitado prazo antes de se reerguer
queda — Foto: Getty Images

source

Publicar comentário