×

Taxa de desemprego cai em 16 das 27 unidades da federação. Uma vez que afeta o investidor?

Taxa de desemprego cai em 16 das 27 unidades da federação. Uma vez que afeta o investidor?

Dezesseis das 27 unidades da federação registraram recuo na taxa de desemprego no terceiro trimestre, em verificação ao observado no segundo trimestre, mostram dados da Pesquisa Vernáculo por Exemplar de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE).

Em exclusivamente duas dessas unidades – Rio de Janeiro e Tocantins –, no entanto, a redução foi significativa, segundo o IBGE, ou seja, além do pausa de margem de erro da pesquisa.

A taxa de desemprego pátrio no terceiro trimestre foi de 5,6%, diante de 5,8% do segundo trimestre, porquê já divulgado pelo IBGE. A taxa de 5,6% repete a menor para um trimestre de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Hoje, o instituto detalha o resultado por unidades da federação.

No terceiro trimestre, a maior taxa de desemprego no país foi registrada em Pernambuco (10%) e a menor, em Santa Catarina e Mato Grosso (ambas com 2,3%)

No Estado de São Paulo, o desemprego ficou em 5,2% no terceiro trimestre, frente a 5,1% no segundo trimestre. No Rio de Janeiro, o desemprego caiu de 8,1% no segundo trimestre para 7,5% no terceiro trimestre de 2025.

A taxa de desemprego por sexo foi de 4,5% para os homens e 6,9% para as mulheres no terceiro trimestre. Já a taxa de desocupação por cor ou raça se manteve inferior da média pátrio para os brancos (4,4%) e supra para os pretos (6,9%) e pardos (6,3%).

Um desemprego menor tem seu lado muito positivo: mais pessoas trabalham e têm renda. Porém, esse aquecimento do mercado de trabalho acende um alerta no Banco Médio. Embora pareça contraditório, a força do trabalho é uma das preocupações da mando monetária devido ao risco de pressão inflacionária.

Quanto mais aquecido está o mercado de trabalho, mais inflação pode surgir. E nesse cenário, os juros tendem a permanecer elevados, já que a Selic, taxa básica de juros do Brasil, funciona porquê instrumento principal do Banco Médio para controlar a subida dos preços.

Quando há mais inflação, a mando monetária costuma manter juros altos para tornar o crédito mais dispendioso. Uma vez que consequência, empréstimos e financiamentos, tanto para consumidores quanto para empresas, ficam mais caros. Isso reduz o consumo, diminui a quantidade de verba circulando e favorece a queda dos preços. Dessa forma, a inflação retorna ao controle.

Na semana passada, o Banco Médio manteve a Selic em 15% ao ano. No entanto, o mercado já discute quando os cortes podem inaugurar. Segmento dessa expectativa surge porque alguns indicadores de atividade econômica indicaram espaço para flexibilização. O IPCA, por exemplo, publicado por ser a “inflação solene” do país, tem oferecido sinais de resfriamento. Mas, o Banco Médio procura sinais de que o ritmo da economia está começando a se acomodar para trinchar os juros de vez.

source

Publicar comentário