Mercados gringos amanhecem de mau humor, em incerteza sobre ações de tecnologia e dados dos EUA

A paralisação do governo dos EUA, a mais longa da história, acabou na noite de quarta-feira (12), depois mais de seis semanas. Esperava-se que esse desfecho encerrasse um período em que os investidores operavam sem dados econômicos importantes. Em vez disso, levantou dúvidas novas.

A secretária de prensa da Lar Branca, Karoline Leavitt, apontou que alguns dados econômicos que deveriam ser divulgados durante o impasse podem nunca ser publicados. Agora, alguns investidores acreditam que isso pode tornar o Fed menos propenso a trinchar os juros.

Já no mundo da lucidez sintético, a queda acentuada das ações da Oracle, antes promissoras no setor de computação em nuvem, assustou os investidores. O mercado tem dúvidas sobre o porvir da lucidez sintético.

Ou por outra, dados da China aquém do esperado, incluindo a produção industrial, ainda continuam no radar e pesam sobre ativos ligados ao país, porquê os papéis da Vale.

Nesta sexta-feira, sem indicadores econômicos nos Estados Unidos, os investidores observam principalmente novos discursos de dirigentes do Fed, em procura de pistas sobre os rumos dos juros americanos.

• Às 12h05 (de Brasília), Jeffrey Schmid, presidente do Fed de Kansas City, participa de evento.
• A presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, profere exposição às 16h30 (de Brasília).
• O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, discursa em evento às 17h20 (de Brasília).

No Brasil, diretores do Banco Médio se reúnem com economistas, que buscam indicações sobre o início da redução da Selic. Ou por outra, o Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta, às 9h, a Pesquisa Pátrio por Exemplar de Domicílios Contínua (Pnad) do terceiro trimestre de 2025. Os dados do mercado de trabalho também podem impactar os cortes de juros.