Inflação estagnada impede previsões sobre cortes de juros, diz dirigente do Fed
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O vice-presidente do Federalista Reserve (Fed), Philip Jefferson, afirmou nesta segunda-feira (17) que, apesar de a política monetária estar cada vez mais próxima do nível neutro, a inflação segue resistente e exige cautela. Ele reforçou que o progresso rumo à meta de 2% está parado há meses, o que impede o banco mediano americano de sinalizar um golpe de juros com antecedência.
Jefferson evitou qualquer compromisso sobre os próximos passos do Fed e disse que continuará adotando uma abordagem “reunião a reunião”, pautada exclusivamente pelos dados.
Segundo ele, essa postura é “particularmente prudente” em um momento de incerteza elevada e de menor disponibilidade de indicadores oficiais, depois a recente paralisação do governo americano.
O dirigente destacou que, antes do “shutdown”, que suspendeu a divulgação de estatísticas econômicas, os dados mostravam uma economia em prolongamento moderado. Ele reconhece, porém, que a paralisação provavelmente reduziu a atividade no trimestre, ainda que de forma temporária.
Jefferson afirmou que o balanço de riscos para os dois mandatos do Fed, firmeza de preços e supremo ocupação, mudou nos últimos meses.
De um lado, os riscos negativos para o mercado de trabalho aumentaram. De outro, os riscos de subida para a inflação diminuíram, embora o dirigente tenha enfatizado que o caminho até a meta segue difícil. “As leituras recentes mostram que a inflação avança no mesmo ritmo de um ano detrás, pouco inferior de 3%, o que significa que o progresso rumo à meta de 2% estagnou”, disse.
Ele avaliou que as tarifas recentes podem ter ressaltado momentaneamente os preços, mas acredita que o impacto tende a ser temporário.
Jefferson também afirmou que a taxa de desemprego deve subir levemente até o término do ano, refletindo a desaceleração da economia.
Mesmo assim, ele declarou estar comprometido em trazer a inflação de volta ao objetivo do Fed e avaliou que a instituição só terá nitidez sobre o ritmo dos cortes de juros quando houver sinais mais consistentes de esgotamento da inflação.
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