S&P alerta para endividamento da CSN (CSNA3) e coloca nota de crédito em revisão

Os analistas Matheus Cortes e Flavia Bedran escrevem que a melhoria do desempenho operacional da empresa levou a uma recuperação do Ebitda, mas investimentos e juros ainda impedem uma redução da alavancagem.

“Na escassez de uma ingressão significativa de caixa para reduzir a dívida, esperamos que a alavancagem permaneça supra de 5 vezes nos próximos dois anos”, afirma a escritório de classificação de riscos.

Eles notam que a diretoria da CSN tem se posicionado publicamente sobre alternativas para a redução da dívida, incluindo a venda de ativos, mas ainda é necessário maior transparência para a capacidade de a empresa seguir neste processo.

A liquidez da CSN permanece porquê um fator de suporte neste cenário, sustentada por seu significativo saldo de caixa, capacidade de reduzir investimentos, se necessário, escassez de pagamento de dividendos e bom entrada ao mercado de capitais.

Levante teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.