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Tenho lembrado do caso Nahas com Nvidia

Tenho lembrado do caso Nahas com Nvidia

Tenho lembrado do caso Nahas com Nvidia

Tenho lembrado do caso Nahas com Nvidia

Hoje, logo depois o fechamento das bolsas em Novidade York, será divulgado o resultado do terceiro trimestre da Nvidia. É um dos eventos mais aguardados e significativos do ano, oferecido o papel da empresa porquê um ícone da perceptibilidade sintético (IA) e, mais ainda, pela sua performance nos pregões. A Nvidia atrai investidores de todo o mundo e lidera o propagação do setor, sendo a principal das “7 magníficas”. Embora as expectativas sejam de um bom desempenho, com lucro por ação de US$ 1,25, não se espera um resultado imprevisto. O foco, portanto, deverá recair sobre o guidance que a empresa fornecerá para os próximos meses.

Recentemente, vi um meme na internet que inspirou nascente texto: era a foto de uma jovem ligando a tomada de um filtro de risco na própria régua. O título da imagem dizia, traduzido para o nosso linguagem: “A Nvidia está investindo US$ 100 bilhões na OpenAI, que está comprando mais chips da Nvidia”. Isso me fez lembrar das operações “Zé com Zé”, do famoso Caso Nahas.

Em junho de 1989, o mercado financeiro brasílio foi exitante por um grande escândalo que ficou publicado porquê o “Caso Nahas”, ocorrido na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). Naquela quadra, eu estava começando minha curso e perdi qualquer numerário no incidente.

Pedi ao ChatGPT para explicar o que ocorreu ali e a resposta da IA foi: “Nahas, um empresário carioca, ficou envolvido com a BVRJ no final da dez de 1980. Ele era corretor e, na quadra, realizava uma série de transações no mercado financeiro, incluindo operações na BVRJ. O caso ganhou notoriedade porque Nahas foi denunciado de ser um dos principais responsáveis por uma série de transações fraudulentas que levaram à falência da bolsa. A falência da BVRJ foi um dos maiores escândalos financeiros do Brasil na quadra, pois a instituição havia sido um dos maiores centros de negócios do país, e sua quebra afetou diretamente o mercado de ações e a crédito dos investidores. O escândalo gerou investigações e processos judiciais envolvendo diversas figuras políticas e empresariais, sendo Nahas uma das principais figuras nesse esquema.”

Não satisfeito, pois considerei a resposta rasa (vivi aquilo na pele), pedi para a IA elaborar mais e ela logo completou: “No caso específico de Nahas, ele foi assinalado porquê envolvido em um esquema de manipulação de ações e ramal de recursos na BVRJ, além de ter praticado fraudes no mercado de valores mobiliários. Ele utilizava seu poder e influência para manipular os preços das ações, favorecendo algumas operações que, em última instância, resultavam em grandes perdas para investidores.” Uma vez que mencionei anteriormente, fui um deles.

Inconformado com a falta do modus operandi, resolvi eu mesmo desenvolver um pouco mais sobre o tema. Um dos principais “truques” usados por Nahas nesse esquema ficou publicado porquê as “operações Zé com Zé”. Tal artifício consistia em um investidor “A” vender ações no pregão da BVRJ, sendo o comprador o próprio “A”, por meio de outra corretora, com preços ajustados para cima ou para ordinário, dependendo do interesse do momento, relacionado ao mercado de opções.

Uma vez que qualquer bom aluno de Finanças sabe, o prêmio da opção é influenciado diretamente pela trajetória do preço à vista do ativo-objeto. Ou seja, por exemplo, se os “grupos” ligados a Nahas estivessem comprados em opções de compra da empresa “X” (adquiridas antemão), eles logo operavam “Zé com Zé”, comprando intensamente ações de “X” de si mesmos, manipulando as cotações para cima, o que fazia com que os prêmios das opções “explodissem”, gerando lucros extremamente elevados.

O que quero proferir é que, quando vejo notícias porquê essas envolvendo a Nvidia (e outras empresas do setor), me transporto para 1989, porque elas me lembram muito dessa artimanha. E, porquê brincou meu cunhado, crer nesse protótipo é o mesmo que crer que “quanto mais se come, mais se ficará esbelto”. Vejam que semana retrasada o Softbank vendeu sua participação acionária na Nvidia para investir na OpenAI.

O manifesto é que muitos analistas e investidores (dentre eles Michael Burry e Peter Thiel) consideram os preços das ações da gigante de chips exagerados, além do uso de eventuais “truques” contábeis, porquê questões relacionadas à menoscabo, que comentei em outra pilar. Esses são argumentos usados por aqueles que conhecem Finanças e Contabilidade, sugerindo que estamos vivendo momentos estranhos e que é provável que estejamos, sim, em uma bolha.

Aos que me perguntam porquê enxergo tudo isso, respondo que é similar a porquê calculamos o PIB: precisamos medir geração de riqueza produzida e não o valor bruto da produção. Explicando melhor, está havendo movimentação financeira sem necessariamente estarmos adicionando tanto valor e/ou agregando riqueza com elas.

Para concluir, em uma entrevista ao popular podcast de Joe Rogan, Elon Musk afirmou que não teme o progresso da perceptibilidade sintético em termos de perceptibilidade, mas sim a possibilidade de ela aprender a mentir ou adotar valores morais distorcidos. Pessoalmente, compartilho dessas preocupações, mas, supra de tudo, tenho receio dos exageros do mercado. Sempre que uma “sarau” porquê a atual é interrompida, o que vemos a seguir é um verdadeiro caos financeiro. E você, acredita que há semelhanças entre o cenário da Nvidia e o Caso Nahas?

Alexandre Espirito Santo, Sócio e Economista-Director da Way Investimentos e professor de Economia e Finanças do IBMEC-RJ e ESPM

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Alexandre Espirito Santo — Foto: Valor Investe

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