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Bitcoin já tem pior mês desde a quebra da FTX, em 2022: novo inverno cripto chegou?

Bitcoin já tem pior mês desde a quebra da FTX, em 2022: novo inverno cripto chegou?

Bitcoin já tem pior mês desde a quebra da FTX, em 2022: novo inverno cripto chegou?

Bitcoin já tem pior mês desde a quebra da FTX, em 2022: novo inverno cripto chegou?

A estudo do desempenho do mercado de criptoativos em novembro pode ser feita sob duas óticas: a do copo meio vazio e a do meio pleno. No amontoado do mês, até esta sexta-feira (21), o Bitcoin (BTC) já acumula uma desvalorização de 25%, pior queda desde novembro de 2022, quando a segunda maior plataforma de negociações dos EUA quebrou.

Na era, a falência da FTX levou a primeira e principal representante do segmento a tombar quase 40%, em somente um mês, marcando uma mínima de US$ 15 milénio, e sacramentando o auge do chamado “inverno cripto”.

O preço representava um recuo de praticamente 80% desde a logo máxima histórica de US$ 69 milénio, registrada exatamente um ano antes.

A viradela para 2023, no entanto, o Bitcoin foi se recuperando no período denominado “primavera cripto”. Desde logo, entre altos e baixos, o preço foi em traço ascendente contínua, culminando com novos recordes consecutivos registrados a partir de dezembro do ano pretérito.

O movimento positivo levou agentes de mercado a calcular novas máximas que poderiam beirar os US$ 250 milénio, até o final de 2025. No entanto, alguma coisa deu muito incorrecto, com a aversão a risco dominando os negócios e investidores liquidando posições.

Desde o último preço supremo, de US$ 124 milénio, no início de outubro, o Bitcoin registra uma queda de 30%, na verificação com os valores praticados nesta sexta-feira, em torno de US$ 83 milénio.

E é cá que pode-se ver o copo meio pleno: desde o trambolhão de novembro de 2022, nesse patamar, o Bitcoin acumula um proveito de zero menos que 450%. Investidores que seguiram a recomendação de alocar seus recursos para um horizonte de longo prazo não têm do que reclamar. Por outro lado, quem entrou levante ano, surfando na subida crescente, amarga perdas consideráveis.

A incerteza que paira entre analistas, operadores e investidores é: voltamos a um novo inverno cripto?

Rony Szuster, exegeta–patrão do Mercado Bitcoin (MB), destaca que investidores de longo prazo de Bitcoin vêm reduzindo posições desde os últimos topos do preços. “Esse movimento foi reforçado pela venda de uma grande baleia que liquidou mais de US$ 1 bilhão em BTC. A operação aumentou a percepção de risco e estimulou vendas adicionais, mormente entre investidores de varejo”, afirma.

Segundo Szuster, o envolvente macroeconômico tem contribuído significativamente para a pressão vendedora, com o termo das esperanças de galanteio de juros nos EUA, em dezembro. Ele reforça que, no contexto mais espaçoso, os mercados globais de risco também enfrentam quedas relevantes. “O S&P 500 recuou de forma expressiva, refletindo o aumento da aversão ao risco”, pontua. “Em ambientes porquê esse, investidores tendem a reduzir exposição a ativos mais voláteis, começando por altcoins e, em seguida, Bitcoin. Esse conjunto de fatores compôs a dinâmica recente de queda.”

A potente queda dos últimos dias aprofunda o movimento e altera a leitura de cenário, segundo Szuster. “A verosimilhança de que já estejamos entrando em um bear market supera 50% nas nossas estimativas. Antes dessa intensificação, ainda avaliávamos a possibilidade de recuperação; agora, o cenário de baixa se torna o mais provável.”

Guilherme Prado, diretor regional da Bitget no Brasil, aponta que “a pressão vendedora sobre o Bitcoin continua a aumentar enquanto a demanda permanece enfraquecida”, ressaltando que o Índice de Pânico e Ganância já acumula oito dias consecutivos em território de ‘Pânico Extremo’, evidenciando um gosto por risco extremamente plebeu entre os investidores.

Na visão da Bitget, “esse sentimento extremo combinado a liquidações forçadas caracteriza uma típica tempo de capitulação — dinâmica que historicamente precede a formação de fundos de mercado”, ou seja, novas mínimas estão no radar. Nascente ano, por ora, esse fundo está nos US$ 75 milénio, registrados em abril, quando o presidente americano Donald Trump desencadeou a guerra mercantil com o mundo.

“Esse processo tende a expelir excessos especulativos e abre espaço para um ciclo de reconstrução, com fundamentos mais limpos e maior potencial de ingresso institucional”, avalia Prado.

“Para investidores de longo prazo, esse cenário pode simbolizar uma janela estratégica para concentração responsável, desde que acompanhada de gestão de risco adequada e diversificação”, pondera.

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— Foto: Getty Images

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