Boletim Focus: Projeção para inflação em 2026 volta a tombar, mas estimativa para a Selic sobe

A projeção para a Selic no ano que vem, no entanto, subiu. Ela saiu de 12% pra 12,25% em seguida permanecer igual durante várias semanas.

O Boletim Focus é divulgado semanalmente pelo Banco Meão e concentra as projeções dos economistas para os indicadores econômicos mais importantes do país. Mormente as expectativas para a inflação estão sendo monitoradas de perto pelos investidores, para eles calibrarem as apostas para os juros.

A expectativa para a inflação medida pelo Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Espaçoso (IPCA) em 2025 caiu de 4,43% para 4,40%. Foi o quarto recuo sucessivo.

Com isso, a estimativa para a inflação recuou para aquém do limite da meta estipulada pelo Banco Meão. O objetivo perseguido pela poder monetária é de 3% para 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para insignificante. Assim, o limite tolerado é de 4,5% ao ano.

A previsão para a inflação em 2026 caiu pela terceira semana seguida, de 4,17% para 4,16%. Já a projeção para a inflação em 2027 continuou igual em 3,80% pela quinta semana consecutiva. A previsão para 2028, por sua vez, ficou em 3,5%.

A expectativa para os juros de referência, a Selic, no termo de 2026 subiu de 12% para 12,25% em seguida permanecer igual nas últimas semanas.

Já a previsão para o termo de 2027 continuou em 10,50%, assim uma vez que nas semanas anteriores. Para o termo de 2028, a projeção se manteve em 9,50%.

A expectativa para o prolongamento da economia medido pelo Resultado Interno Bruto (PIB) em 2025 subiu de 2,16% para 2,25% em seguida se manter igual durante cinco semanas seguidas.

Para 2026, a estimativa subiu de 1,78% para 1,80% em seguida também permanecer igual durante cinco semanas. Para 2027, a previsão fez o caminho inverso da semana passada e saiu de 1,83% para 1,84%.

A expectativa para o dólar em 2025 continuou em R$ 5,40. A estimativa para 2026 continuou em R$ 5,50, pela quinta semana seguida. Para 2027, a previsão seguiu em R$ 5,50 também, pela quinta semana seguida.