Ibovespa tem subida e retoma 159 milénio pontos sob aumento de volatilidade em seguida decisão nos EUA
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O Ibovespa registrou subida nesta quarta-feira (10), ainda sob aumento de volatilidade em seguida a decisão do Federalista Reserve (Fed, banco médio dos Estados Unidos) de reduzir a taxa de juros americana. O índice operava em ligeira subida antes da decisão do Fed. No entanto, chegou a subir mais de 1% em seguida o pregão de golpe, e manteve os 159 milénio pontos conquistados na disparada. O Fed baixou os juros americanos em 0,25 ponto, a 3,75% ao ano, e projetou mais um golpe no ano que vem. No entanto, o consenso do mercado financeiro era de pelo menos mais dois cortes da taxa americana. Por cá, a bolsa brasileira ainda surfou a esteira de dados baixos do IPCA em novembro, que levaram a inflação para o dentro da meta do Banco Meão, com investidores no aguardo da decisão de juros do Copom em seguida o fechamento do pregão.
- Num final de pregão volátil, o Ibovespa engatou progresso de 0,69%, aos 159.075 pontos, próximo da máxima intradiária de 159.489 pontos. No câmbio, o dólar ficou 0,62% mais custoso, a R$ 5,46.
O principal gatilho positivo veio do exterior, com a queda de juros americanos. O Ibovespa saltou durante as falas de Jerome Powell, presidente do Fed, sobre o horizonte dos cortes de juros em 2026. Powell afirmou que o Fed deve explorar mais indicadores nacionais que devem ser divulgados nos próximos meses para tomar uma decisão sobre se os juros vão continuar caindo ou não.
Apesar disso, o encarregado da poder monetária notou que o serviço vem enfraquecendo, e com aumento de riscos de piora no quadro de desempego. Assim, o mercado recebeu as falas com tom mais otimista de que a única queda de juros prevista pelo Fed em 2026 aumente pelo menos para mais uma baixa.
Outrossim, a leitura de inflação no Brasil contribuiu para a subida do Ibovespa hoje. O Índice de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA) de novembro avançou 0,18%, aquém do consenso e mantendo a inflação dentro do teto da meta do Banco Meão no aglomerado de 12 meses. A desaceleração dos preços no mercado ocorre desde abril, quando houve o pico do índice grande no ano.
O resultado reforçou a leitura de resfriamento gradual das pressões inflacionárias, inclusive dos preços do setor de serviços, diz Alberto Ramos, economista do Goldman Sachs para a América Latina.
O oferecido foi lido pelo mercado porquê um reforço de que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa Selic a 15% ao ano nesta nesta “superquarta”, conforme amplamente esperado. O foco, porém, recai sobre o tom da informação do BC e eventuais sinais sobre o horizonte de cortes no próximo ano.
Ramos nota que a dinâmica inflacionária do núcleo do IPCA, que inclui o setor de serviços, continua desafiadora para um provável início de golpe de juros logo em janeiro, quando segmento do mercado acredita que a Selic pode desabar. “Expectativas de inflação no médio e limitado prazo continuam desancoradas”, diz o economista do Goldman.
Cenário político no radar
Com a votação do PL da Dosimetria para reduzir penas de condenados do 8 de janeiro, o cenário político também foi escoltado de perto pelos investidores.
Os ativos domésticos seguiram sensíveis ao que ocorre no Congresso e à antecipação da disputa presidencial em 2026. A aprovação, na noite de terça-feira, do projeto de lei da Dosimetria, que reduz as penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, mexeu com o mercado.
O pré-candidato à Presidência em 2026 pelo PL, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, havia dito que a aprovação da “anistia” era um dos preços para que ele desistisse da candidatura. Hoje, o presidente da Percentagem de Constituição e Justiça no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), disse à Globonews que não haveria votação de uma “anistia” na Morada.
O texto da dosimetria acabou funcionando porquê uma opção à anistia, que vinha sendo usada porquê moeda de negociação no campo político. A leitura é a de que a tramitação do tema reduziu momentaneamente ruídos institucionais, o que tende a proporcionar o gosto por risco.
Ao mesmo tempo, a pesquisa Ipsos-Ipec divulgada ontem mostrou piora na avaliação do governo Lula. A fatia que considera a gestão do petista ruim ou péssima subiu de 38% para 40%, enquanto a avaliação regular caiu para 29%. O percentual de ótimo ou bom permaneceu em 30%.
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