Unicamente 10% dos investidores têm ETFs no Brasil, enquanto nos EUA já são metade
O número de pessoas físicas com ETFs, fundos negociados em bolsa que acompanham um índice de mercado, acessíveis na bolsa brasileira saltou 15 vezes nos últimos sete anos, de 42 milénio em 2018 para 644 milénio em 2025, apontam dados de um estudo sobre o porvir desses produtos feito pela B3. Apesar do progresso grande, o número engana: esses investidores representam somente 10% do totalidade de pessoas físicas que investem no país, enquanto nos Estados Unidos, metade das pessoas físicas que investem têm ETFs e na Europa, 20%.
O número também é muito menor que os 4 milhões de investidores com ações no Brasil e que os 3 milhões de brasileiros com fundos imobiliários. O levantamento da bolsa aponta que o Brasil tem lições para aprender com o exterior para simplificar e ampliar o aproximação dos investidores aos produtos financeiros.
Principalmente os ETFs estão mudando a maneira de investir no mundo, ao oferecer a diversificação com plebeu dispêndio, liquidez, simplicidade e transparência. Os produtos são uma porta de ingressão para investidores novos nos mercados mais maduros e, no Brasil, a B3 espera que esses fundos impulsionem o desenvolvimento da indústria de investimentos.
O patrimônio sob gestão em ETFs no mundo saltou seis vezes nos últimos dez anos, de US$ 3 trilhões em 2015 para US$ 17 trilhões em 2025, apontam dados da JP. Morgan Asset Management, a gestora do banco americano, que a B3 reuniu. Unicamente os EUA representam 65% do totalidade, com volume de US$ 11 trilhões.
Os ETFs representam só 1% do patrimônio do mercado de fundos de investimentos no Brasil, enquanto nos Estados Unidos já representam 33% do setor e na Europa, 9%. Principalmente nos EUA, uma secção do progresso desses produtos veio da transmigração de moeda dos fundos de investimentos tradicionais. Os Estados Unidos contam com 4 milénio ETFs listados, quatro vezes mais que a Europa, com 1 milénio fundos dessa modalidade, e 26 vezes mais que o Brasil, com 156 produtos desse tipo.
O que explica o sucesso dos ETFs no exterior
O sucesso dos ETFs entre os investidores nos mercados mais maduros é explicado por uma conjunção de fatores, mostra a pesquisa da bolsa. Uma das causas é a cultura de investimento de longo prazo e a rotatividade pequena nas carteiras. Nos EUA, 77% dos investidores desses produtos visam ganhos para a aposentadoria, conforme dados do Instituto de Empresas de Investimento (ICI, na {sigla} em inglês).
Ou por outra, os juros menores nesses mercados favorecem os ETFs de ações, porque os investidores procuram variar mais para ter retornos maiores. Já no Brasil, os fundos dessa modalidade de renda fixa e de criptomoedas estão se destacando, apesar da maioria dos produtos desse tipo ainda ser de ações.
Também, o sucesso dos ETFs entre os investidores nos mercados mais maduros é explicado pela forma porquê as corretoras e os assessores de investimentos são remunerados, mostra o estudo da B3. No Brasil, os assessores e as corretoras normalmente recebem do setor taxas variáveis conforme o investimento que vendem, portanto, eles têm pouco incentivo para repartir esses fundos, que possuem taxas muito baixas.
Já nos mercados mais maduros, a maioria dos profissionais recebe uma taxa fixa sobre a carteira do cliente, paga pelos investidores, o que incentiva a distribuição de ETFs. Nos Estados Unidos, 71% dos ganhos dos profissionais vêm da taxa fixa, conforme o Núcleo de Consultoria BlackRock, e 70% dos assessores americanos aconselham ETFs aos investidores, segundo o ICI.
ETFs ativos devem ser lançados no país
Nos EUA e na Europa, os investidores têm usado esses fundos para imaginar uma carteira diversificada. As corretoras indicam portfólios desses produtos de diferentes classes de ativos e ETFs novos de temas e estruturas diversas são criados pela indústria de investimentos.
Nos Estados Unidos, 77% dos ETFs novos que surgiram em 2024 eram ativos, conforme dados da Morningstar. Esses fundos não existem ainda no Brasil e são negociados em bolsa, mas os gestores tomam decisões ativas para perceber um desempenho maior que o índice de referência, em vez de simplesmente replicá-lo.
A Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) estuda permitir que esses produtos surjam no país, a pedido do setor. A B3 espera que ETFs ativos sejam lançados no país em 2026, afirma Luiz Masagão, vice-presidente de produtos e clientes da B3.
Progresso dos ETFs está no início
Apesar do progresso dos ETFs ser maior em outros países do que no Brasil, o desenvolvimento desses fundos está recém começando fora do país também, tamanho o potencial, na estudo de Masagão. “Ainda há muito para esses produtos evoluírem. Os ETFs são uma das inovações financeiras de maior sucesso dos últimos 20 anos, considerando a sua simplicidade”, diz.
“Todos conseguem acessar uma plataforma para investir na bolsa e comprar um fundo que é porquê se fosse uma ação, mas é uma estratégia de investimento diversificada”, acrescenta.
O Brasil vive uma temporada que os Estados Unidos atravessaram há 15 anos, na avaliação do vice-presidente de produtos e clientes da B3. No início, houve lançamentos de produtos que acompanham grandes índices de referência. Na sequência, veio um segundo momento, de ETFs para variar a carteira em classes e países variados, temporada em que o Brasil está agora.
Depois, veio um momento que ainda não começou com força no país, de gestores comprando ETFs para incluir no portfólio dos fundos, o que aumentou a liquidez desse mercado.
A B3 anda fazendo parcerias com gestoras de fundos para fomentar a geração de ETFs, e também quer incentivar a instrução financeira sobre esses produtos. A bolsa lançou um site que permite confrontar ETFs, para facilitar a estudo e a escolha dos investidores.
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